Chamada de textos – CTS em foco: Boletim da ESOCITE.BR
Está aberta a chamada de textos para o segundo número, volume 2 do CTS em foco: Boletim da ESOCITE.BR.
O tema da edição é “Política de C&T e as eleições”.
Os artigos deverão ser enviados até 15 de maio de 2022 para o e-mail [email protected].
Orientações e mais informações podem ser encontradas na chamada. Para acessar o documento, clique aqui.
Resultado chamada pública – X Simpósio Nacional ESOCITE.BR
A diretoria da ESOCITE.BR, reunida virtualmente no dia 2 de abril de 2022, analisou e aprovou, por unanimidade, a candidatura única submetida pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) para organizar e sediar o X Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade.
Assim, viemos por meio deste comunicado informar todos os nossos associados e associadas que o X Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade será organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e acontecerá em outubro de 2023 na Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Anais – IX Simpósio Nacional de Ciência Tecnologia e Sociedade
Informamos que a Parte I do Anais do IX Simpósio está disponível. Agradecemos a participação de todos/as e o empenho do Comitê Gestor do IX Simpósio!
Para acessar o documento, clique aqui.
Conferência conjunta ESOCITE/4S
Chamada para comunicações, painéis fechados, mesas redondas e apresentações Making & Doing
As inscrições para participar da conferência conjunta ESOCITE/4S estão abertas!
Há várias formas de se participar da conferência conjunta ESOCITE/4S 2022: apresentando uma comunicação individual, organizando ou participando de painéis fechados, comentando as comunicações, apresentando numa sessão de Making & Doing ou propondo uma mesa redonda.
O período de inscrições se encerra no dia 14 de abril para o evento que ocorrerá entre os dias 7 a 10 de dezembro de 2022, em Cholula/México.
Para acessar a chamada, clique aqui.
Boletim CTS em foco – Vol.2, Nº 1
Está lançado o primeiro número do segundo volume do CTS em foco, o boletim da ESOCITE.BR. O número teve como tema “CTS em debate: construindo uma agenda brasileira”. Agradecemos aos autores e às autoras pelo envio dos textos e convidamos todos e todas à leitura e à contribuição em edições futuras.
Para acessar o documento, clique aqui.
A ESOCITE.BR torna pública a chamada para as inscrições das instituições interessadas em organizar e sediar o X Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade, a realizar-se em outubro de 2023.
As propostas deverão ser submetidas entre os dia 14 de fevereiro a 28 de março de 2022.
Para acesso à chamada, clique aqui.
A ESOCITE.BR assina carta de alerta sobre a simplificação do licenciamento ambiental e os desastres anunciados em Minas Gerais
Sinal de Alerta
A simplificação do licenciamento ambiental e os desastres anunciados em Minas Gerais
Neste início de 2022, o incremento das chuvas no estado de Minas Gerais tem evidenciado os desdobramentos nefastos de processos que o comitê de trabalho Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) vem denunciando como consequências do desmonte ambiental, com ênfase na chamada flexibilização do licenciamento ambiental e a proposta de Novo Código da Mineração. Minas Gerais antecipa a tragédia que pode resultar, em escala nacional, da aprovação do PL 2159 de junho de 202, originário da Câmara dos Deputados como PL 3729/2004, que altera substancialmente a legislação referente ao licenciamento ambiental no país.
A Associação Brasileira de Antropologia – ABA e seu Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos; a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais – ANPOCS; a Associação Brasileira de Ciência Política – ABCP; e a Sociedade Brasileira de Sociologia – SBS chamam a atenção para o seguinte:
Os sucessivos rompimentos, transbordamentos, outras situações problema de estruturas de mineração (como os recentes na pilha de rejeitos/estéril da Vallourec em Nova Lima, no Dique de Sela da CSN no entorno da Barragem Casa de Pedra em Congonhas e na “obra emergencial” da Vale em Macacos) e ameaças de colapso de dezenas de barragens em Minas Gerais são exemplos dos riscos que envolvem o afrouxamento das normas e procedimentos ambientais no país. Minas é um dos estados pioneiros na chamada flexibilização do licenciamento ambiental através da Deliberação Normativa 217 do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), em vigor desde 2017, que faz parte do desmonte iniciado em 2015 através do PL 2946 que tramitou em regime de urgência (apesar do rompimento ocorrido em Mariana) e culminou na Lei 21972/2016 que alicerçou diversos decretos posteriores. Esta DN alterou critérios para classificação de empreendimentos e regulamentou o estabelecido na lei de 2016 em relação à figura do licenciamento concomitante e simplificado (artigos 17, 19, 20 e 21), que ora se pretende implantar igualmente em escala nacional com o PL 2159 em trâmite no Senado Federal.
A estrutura da mina Pau Branco, uma pilha de codisposição de rejeitos/estéril de propriedade da empresa Vallourec Mineração Ltda., que cedeu no dia 8 de janeiro interditando a BR-040, ferindo e causando a remoção de moradores e a morte de cinco pessoas de uma família que precisou usar uma rota alternativa e cujo carro foi atingido por um deslizamento, obteve licença para ampliação em 14 de janeiro de 2021, em reunião extraordinária da Câmara de Atividades Minerárias do Conselho de Política Ambiental do Estado (COPAM). A reunião foi convocada no dia 30 de dezembro, após às 18 horas, em atendimento a um pedido da própria mineradora acatado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). O licenciamento ocorreu na modalidade concomitante, com Licença Prévia, de Instalação e de Operação ao mesmo tempo, apesar do empreendimento pertencer à Classe 5.1
Este Comitê da ABA tem emitido notas técnicas que são sinais de alerta à sociedade, aos gestores públicos e parlamentares nos últimos anos.2 A negação dos conhecimentos produzidos por pesquisadores ao longo de décadas é irresponsável e perpetua desastres que poderiam ser evitados. Eufemismos como “não foi rompimento, foi transbordamento”, “não foi barragem, foi apenas um dique”, revelam carência de seriedade, responsabilidade e transparência no trato das informações e da gestão pública. As consequências são tangíveis e vão além da nomenclatura apresentada com objetivo de minimização dos riscos e danos. É sabido que ao menos 40 barragens no estado não têm estabilidade atestada por órgão competente. A recorrência dos desastres em Minas não pode ser atribuída tão somente ao aumento das chuvas, mas deve ser compreendida como resultado de um padrão econômico perverso e injusto. O avanço da mineração a qualquer custo, enfim, que se sustenta na pilhagem, no abuso de poder e na elevação de estruturas de engenharia erguidas para além dos limites técnicos aceitáveis, coloca o meio ambiente e a vida da população em risco. Ademais, a ocorrência de precipitações mais intensas e concentradas que o padrão histórico para o período pode muito bem expressar a nova regularidade de eventos extremos, resultante de mudanças climáticas antropogênicas, desautorizando a sua caracterização como catástrofes “naturais”. O Estado, portanto, não pode se eximir do papel regulador que garanta a segurança e o bem-estar da sociedade, o que inclui tanto os dispositivos de licenciamento e fiscalização da atividade minerária, quanto uma defesa civil adequadamente estruturada para prever e se antecipar a tais ocorrências.
Considerando o exposto, a Associação Brasileira de Antropologia, por meio do seu comitê de trabalho Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos, vem a público manifestar sua preocupação com os discursos de gestores públicos e privados que minimizam os efeitos nocivos da política ambiental e minerária em Minas Gerais. Reitera, na esfera federal, os alertas feitos sobre os riscos de uma eventual aprovação da nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental e da proposta do Novo Código da Mineração em tramitação no congresso, conforme problematização no webinário Congresso em Foco!, ocorrido em dezembro de 2021 (https://www.youtube.com/watch?v=jWJoAriAH6I&t=227s).
Brasília, 12 de janeiro de 2022.
Associação Brasileira de Antropologia – ABA e seu Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos;
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais – ANPOCS;
Associação Brasileira de Ciência Política – ABCP;
e Sociedade Brasileira de Sociologia – SBS
1 -Para mais detalhes, ver matéria completa do Observatório da Mineração, disponível em https://observatoriodamineracao.com.br/exclusivo-estrutura-da-vallourec-que-cedeu-em-mg-teve-reuniao-extraordinaria-licenciamento-expresso-e-alertas-de-ambientalistas-em-sua-ampliacao/. Acesso em 11 de janeiro de 2022.
2 - A exemplo, ver nota técnica sobre a proposta de nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental em http://www.abant.org.br/files/20210511_609a75f281579.pdf e sobre o desmanche ambiental em http://www.portal.abant.org.br/2013/05/17/comite-povos-tradicionais-meio-ambiente-e-grandes-projetos/), entre outras.
Sociedades signatárias:
Associação Brasileira de Educação Médica - ABEM
Associação Brasileira de Ensino de Biologia - SBENBio
Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo - ABEJ
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias - ESOCITE.BR
Associação Brasileira de Hispanistas - ABH
Associação Brasileira de Literatura Comparada – ABRALIC
Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas - ABRAPCORP
Associação Brasileira de Pesquisadores/as em Jornalismo - SBPJor
Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as - ABPN
Associação Brasileira de Professores de Italiano - ABPI
Associação Brasileira de Professores de Língua Inglesa da Rede Federal de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - ABRALITEC
Associação Brasileira de Relações Internacionais - ABRI
Associação Brasileira dos Pesquisadores em Publicidade - ABP2
Associação de Linguística Aplicada do Brasil - Alab
Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas - ANEPCP
Associação Nacional de História - ANPUH
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia - ANPEPP
Associação Nacional de Pesquisa em Tecnologia e Ciência do Patrimônio - ANTECIPA
Associação Nacional de Política e Administração da Educação - ANPAE
Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração – ANPAD
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade – ANPPAS
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Estudos Urbanos e Regionais - ANPUR
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia - ANPEGE
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Letras e Linguística - ANPOLL
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências Religiosas - ANPTECRE
Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação - COMPOS
Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus – ICOM Brasil
Fórum Nacional das Associações de Arquivologia do Brasil – FNArq
Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB
Rede de Pesquisadores em Gestão Social – RGS
Sociedade Brasileira de Administração Pública - SBAP
Sociedade Brasileira de Estudo da Cannabis Sativa – SBEC
Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia – SBEE
Sociedade Brasileira de História da Educação - SBHE
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC
Também é possível acessar a carta aqui.
Divulgação - Chapa - Eleições ESOCITE.BR
A ESOCITE. BR divulga a plataforma da chapa única para concorrer às eleições para Diretoria e Conselho na gestão 2021-2023
As eleições serão realizadas durante o IX Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade (https://esocite9.esocite.org.br/), que ocorrerá de 10 a 16 de outubro de 2021 em ambiente virtual. A votação será aberta no dia 13/10/2021, 9hs e fechada dia 14/10/2021, 18hs. Logo após o encerramento da votação e contagem dos votos, a Comissão Eleitoral lavrará a ata competente que será encaminhada para a Assembleia Geral.
Confira a plataforma da chapa clicando aqui.
RESULTADO DA ELEIÇÃO DE BRASILEIROS PARA ALESOCITE
Conforme divulgado no comunicado de início de eleição, a urna foi encerrada às 18 horas do dia 11 de março de 2021, com 36 votantes dentre 83 eleitores. Em seguida ao encerramento da urna, foi disparada a contagem automática de votos no sistema Helios Voting, apresentando o seguinte resultado:
Carolina Bagattolli 32 votos
Thales Haddad Novaes de Andrade 29 votos
O resultado final gerado automaticamente pode ser conferido através do seguinte link: https://vote.heliosvoting.org/helios/elections/76bee0c6-7ceb-11eb-ab2e-b2de90d1f32a/view.
A comissão eleitoral declara eleitos os candidatos Carolina Bagattolli e Thales Haddad Novaes de Andrade e solicita à Diretoria da ESOCITE. BR que tome as providências necessárias para o encaminhamento dos nomes à Asociación Latinoamericana de Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnología.
A comissão eleitoral considera encerrado o processo de Eleições de brasileiros para compor a Mesa Diretora da Asociación Latinoamericana de Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnología (ALESOCITE) para o período de 2021 a 2023.
11 de março de 2021
Isabel Cafezeiro
Julia S. Guivant
Lais S. Fraga
Moções de Repúdio
A Assembleia Geral da Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias, reunida durante o VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade, repudia a nomeação de Maurício Aires Vieira como diretor-geral pro tempore do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), realizada por meio da Portaria do Ministério da Educação no 1.459 de 15 de agosto de 2019 e também repudia o novo corte, realizado pelo Governo Federal no último dia 15 de agosto, sobre o orçamento do CNPq, acarretando a suspensão da concessão de até 4500 bolsas disponíveis para implementação em 2019.
Nomeação de Maurício Aires: documento completo neste link.
Novo corte sobre o orçamento do CNPq: documento completo neste link.
Resultado do processo de seleção "Concurso de Teses e Dissertações"
A Comissão organizadora do Primeiro Concurso ESOCITE.BR de Dissertações e Teses comunica o resultado do processo de seleção. Foram submetidos 43 trabalhos (20 dissertações e 23 teses) de ótima qualidade, que foram avaliados por um conjunto de 53 docentes com inserção na área de Estudos CTS e membros da comunidade ESOCITE.BR. Cada trabalho foi avaliado por no mínimo dois avaliadores, com uma terceira apreciação no caso de grandes diferenças entre os resultados. Foram avaliadas a excelência da pesquisa e sua contribuição ao campo CTS, de acordo com critérios estabelecidos pela comissão avaliadora. Nesse processo também foram consideradas a ata de defesa, informando menções de destaque à qualidade e originalidade do trabalho, e a carta de indicação do orientador, ressaltando suas características relevantes. A ESOCITE.BR parabeniza os vencedores e agradece a participação de todos os inscritos no concurso e seus orientadores.
Nota de repúdio a declarações do Ministro da Educação e do Presidente da República sobre as faculdades de Humanidades, nomeadamente Filosofia e Sociologia
"A Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (ANPOF) e as associações abaixo mencionadas repudiam veementemente as falas recentes do atual presidente da república e de seu ministro da educação sobre o ensino e a pesquisa a área de humanidades, especificamente em filosofia e sociologia.
As declarações do ministro e do presidente revelam ignorância sobre os estudos na área, sobre sua relevância, seus custos, seu público e ainda sobre a natureza da universidade. Esta ignorância, relevável no público em geral, é inadmissível em pessoas que ocupam por um tempo determinado funções públicas tão importantes para a formação escolar e universitária, para a pesquisa acadêmica em geral e para o futuro de nosso país.
O ministro Abraham Weintrab afirmou que retirará recursos das faculdades de Filosofia e de Sociologia, que seriam cursos “para pessoas já muito ricas, de elite”, para investir “em faculdades que geram retorno de fato: enfermagem, veterinária, engenharia e medicina”.
Nota completa e com as respectivas associações que subscreveram no seguinte link.
“Estudos sociais em C&T retiram pesquisas das bolhas”
O Minas faz Ciência que é um portal de notícias sobre Ciência, Tecnologia e Inovação conversou com Bráulio Silva Chaves, professor do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), onde o evento será realizado, para entender melhor esta área de pesquisa.
Confirma a matéria neste link.
Recusa do Fórum de Ciências Humanas e Sociais e Sociais Aplicadas, Letras e Artes (FCHSSALA) ao convite da CONEP
Em resposta ao convite da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), para participar da Reunião Ampliada da Instância CHS, a ser realizada no dia 26 de março corrente, vimos nos manifestar, como associações integrantes do Fórum de Ciências Humanas e Sociais e Sociais Aplicadas (FCHSSA), sobre o despropósito de tal convite.
Depois de destituir sumariamente de suas funções as 18 associações de CHSSA que compunham o Grupo de Trabalho (GT) que elaborou a Resolução 510/2016, sem que os trabalhos referentes à sua tramitação e à resolução sobre os Riscos, parte constitutiva da referida Resolução, estivessem concluídos, consideramos descabido, da parte da Conep, convidar-nos, agora, a colaborar na discussão da Minuta sobre Tipificação da Pesquisa e Tramitação dos Protocolos do Sistema CEP/Conep, documento elaborado inteiramente à revelia das associações das CHSSA que operam no país.
Ao alijar do processo de conclusão da Res. 510 as associações integrantes do GT que a elaborou, a Conep rompeu, sem desculpas ou explicações, o acordo pelo qual tais associações tinham aceitado retirar a temática dos Riscos da versão original da Res. 510. Em seguida, a Conep constituiu a Instância CHS que, embora prevista na Resolução, foi formada com apenas dois representantes das associações das CHSSA (25% do total de integrantes), sendo os demais membros (75%) apontados pelo próprio sistema CEP-Conep (representantes da câmera CHS/Conep, CEPs e usuários). Passando por cima da Instância por ela mesma constituída, convocou outro GT para a tarefa de elaborar a resolução sobre os Riscos, no qual nenhum representante de associações CHSSA foi incluído e no qual os pesquisadores das CHS apontados pela própria Conep tiveram que enfrentar o mesmo contexto minoritário e o tratamento desrespeitoso que a Conep insiste em cultivar no trato com nossa comunidade acadêmica.
As associações das CHSSA que participaram ativamente da elaboração da Res. 510, como membros do GT da Conep, conseguiram arduamente avanços significativos em pontos cruciais para o desenvolvimento de nossas pesquisas, como demonstra o texto da Resolução. Muitos deles, produtos de intensa negociação no âmbito do GT, mantiveram-se contra a vontade da Conep, fazendo-a reagir a posteriori, inibindo, intencionalmente e de forma autoritária, a participação das associações das CHSSA nas etapas seguintes e visando manietar seus movimentos no novo contexto.
Como resultado desse longo, destrutivo e desleal processo, recusamo-nos a participar de dita Reunião Ampliada e a discutir um documento cuja elaboração fugiu completa e propositalmente ao diálogo e à colaboração conosco e cuja legitimidade, portanto, não reconhecemos.
Cuiabá, 22 de março de 2019.
Prof. Dr. Mário Cezar Silva Leite (coord. do FCHSSALA)
Associações e Sociedades Signatárias:
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SBEnBIO - Associação Brasileira de Ensino de Biologia;
-
ABRALIN - Associação Brasileira de Linguística;
-
COMPÓS - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação;
-
ABRI - Associação Brasileira de Relações Internacionais;
-
ABA - Associação Brasileira de Antropologia;
-
ANPEPP - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia;
-
SBEC - Associação Brasileira de Editores Científicos;
-
ANPARQ - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo;
-
ANPED - Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Educação;
-
SBHC - Sociedade Brasileira de História da Ciência;
-
SPB - Sociedade Brasileira de Psicologia;
-
ABEP - Associação Brasileira de Estudos Populacionais;
-
ABRAPEC - Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências;
-
ESOCITE.BR - Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias;
-
ANPOF - Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia;
-
ANPEGE - Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia;
-
ANPOLL – Associação Nacional de Pós-Graduação em Letras e Linguística;
-
ANPUR - Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional;
-
SOCINE - Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual;
-
ANPUH - Associação Nacional de História;
-
ANPOCS - Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais;
-
SBHE - Sociedade Brasileira de História da Educação;
-
ABRAPSO - Associação Brasileira de Psicologia Social;
-
ABCP - Associação Brasileira de Ciência Política;
-
ANPPOM - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música;
-
SBEM - Sociedade Brasileira de Educação Matemática;
-
SBHE - Sociedade Brasileira de História da Educação;
-
SBPOT – Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho;
-
SBS - Sociedade Brasileira de Sociologia;
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SOCICON - Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação;
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ULEPICC - União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura;
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ABRAPEE – Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
I ENICTS – Encontro Nacional Interdisciplinar em Ciência, Tecnologia e Sociedade
O I ENICTS, que conta com o apoio da Esocite.BR, é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), será realizado nos dias 12, 13 e 14 de junho de 2019 na cidade de Paranaguá/PR.
O ENICTS é um encontro de caráter interdisciplinar que busca reunir pesquisadores de áreas de concentração multidisciplinar, tais como: Ciências Sociais e Humanidades, Engenharias, Tecnologia e Meio Ambiente e suas diversas interfaces, por meio de uma base epistemológica com enfoque em Ciência, Tecnologia e Sociedade.
Mais informações, acesse este link.
Convocação para Eleições ESOCITE.BR 2019
Processo Eleitoral da Esocite.BR (2019)
Comunicamos a todo/as o/as associado/as da Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (Esocite.BR) que a partir de 18 de março de 2019 estão abertas as inscrições de candidaturas para composição da Diretoria e do Conselho Deliberativo para o biênio de 2019/2020.
As candidaturas devem ser inscritas até o dia 31 de maio de 2019 junto à Comissão Eleitoral, por meio do endereço eletrônico [email protected]
As candidaturas devem ser apresentadas em chapas, contendo, para a diretoria, um/a presidente, dois/duas vice-presidentes, um/a secretário/a geral, um/a primeiro/a-secretário/a, um/a tesoureiro/a e um/a segundo/a tesoureiro/a, e 14 candidato/as para o Conselho Deliberativo, conforme estatuto disponível no site da Esocite.BR ( http://www.esocite.org.br/estatuto/ ).
Conforme estabelece o estatuto da Esocite.BR, “Só poderão votar e ser votados, para a Diretoria e o Conselho Deliberativo, os associados em pleno gozo de seus direitos, que estiverem filiados à Esocite.BR por seis ou mais meses antes da convocação do processo eleitoral.”
As eleições serão realizadas durante o VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade no dia 16 de agosto de 2019 no CEFET-MG (Belo Horizonte) onde será realizado o evento. Logo após o encerramento das atividades, a Comissão Eleitoral lavrará a ata competente que será encaminhada para a Assembleia Geral.
Brasília, 18 de março de 2019.
A Comissão Eleitoral:
Marko Synésio Alves Monteiro – Unicamp
Daniele Martins dos Santos - UFRJ
Rafael Antunes Almeida – Unilab
Para visualizar o documento completo acesse este link.
OPORTUNIDADE - Chamada de trabalhos para participar da revista do comitê editorial Trilogy of Science, Technology and Society Studies
Este "cluster especial'' tem como objetivo reunir trabalhos analisando processos cinzentos de inovação ilegal e informal na América Latina e em outras regiões do sul global. O objetivo é ultrapassar as abordagens econômicas e de segurança para ver o tipo de conhecimento, projetos, tecnologias, técnicas, aprendizados ou astúcia fluindo através de contextos de ilegalidade e informalidade.
Inscrições até 31 de março! Mais informações neste link.
ABERTO O EDITAL DE CONCURSO DE TESES E DISSERTAÇÕES
A Associação Brasileira de estudos Sociais das Ciências torna público o presente edital de abertura de inscrições para seleção de candidatos ao primeiro “Prêmio Melhor Tese de Doutorado” e “Melhor Dissertação de Mestrado”.
O objetivo do prêmio é distinguir uma tese de doutoramento e uma dissertação de mestrado com temática na área de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias no biênio anterior ao ano de realização do VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade/ESOCITE.BR. Além do prêmio, poderão ser atribuídas Menções Honrosas.
Mais informações em nosso edital disponível neste link.
As inscrições para o envio de propostas de GT, minicurso e oficinas foram prorrogadas
As inscrições para o envio de propostas de GT, minicurso e oficinas foram prorrogadas até o dia 25/02.
Todas/os a/os proponentes de qualquer proposta (GT, MINICURSO ou OFICINA) deverão estar associadas/os à ESOCITE.BR/tecsoc com a anuidade em dia.
Cada GT aprovado terá o financiamento para apenas 1 (um/a) coordenador (a), situação condicionada à aprovação de recursos em editais de eventos nas agências de fomento em que VIII Simpósio ESOCITE.BR/tecsoc foi submetido.
Não hesite em nos escrever [email protected] , em caso de qualquer dúvida.
Além das modalidades acima, a exemplo dos simpósios anteriores, o VIII ESOCITE.BR/tecsoc prevê a participação em AGLOMERADO que será objeto de um convite específico a ser oportunamente anunciado.
Mais informações acesse este link.
Nota da Adesão da Esocite.BR ao termo de cooperação com a PFDC/MPF
A Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (Esocite.BR), representada por seu presidente, Guilherme José da Silva e Sá, formalizou sua adesão ao termo de cooperação com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão que tem por objetivo acompanhar as denúncias e enfrentar eventuais violências, assédios e outras formas de ações arbitrárias contra seus/suas associados e associadas (professores/as, pesquisadores/as e estudantes) no exercício de suas atividades.
Esta medida visa proteger e dar garantias à liberdade docente, à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, expressar e divulgar o pensamento por meio deartigos, pareceres, relatórios, laudos, aulas, eventos acadêmicos emconformidade com o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
As denúncias devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico [email protected] que possível atendendo à Clausula terceira do Acordo (anexo), trazendo o máximo informações sobre o caso.
Para visualizar o termo de adesão, acesse aqui e para acessar o termo de cooperação acesse aqui.
Diretoria da Esocite.BR
CONFIRA OS PRÓXIMOS EVENTOS QUE REUNIRÁ MEMBROS DA ESOCITE.BR
- Mais informações você poderá consultar aqui.
NOTA SOBRE O INCÊNDIO DO MUSEU NACIONAL
NOTA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS SOCIAIS DAS CIÊNCIAS E DAS TECNOLOGIAS SOBRE O INCÊNDIO DO MUSEU NACIONAL
A Associação Brasileira dos Estudos Sociais das Ciências e das tecnologias junta-se a milhões de vozes que consternadas lamentam o incêndio que devastou o Museu Nacional, na noite de ontem, no Rio de Janeiro. Trata-se não de um evento isolado contra a ciência e cultura do nosso país, nem de obra do acaso. O Museu Nacional e nossas instituições científicas sofrem com a falta regular de recursos, com o abandono e, agora, com a EC 95, que congelou os gastos públicos por 20 anos, este quadro estarrecedor irá se aprofundar ainda mais. Um acervo inestimável de dois século se perde. Bem como o trabalho de centenas de pesquisadores. Nos solidarizamos com os professores, pesquisadores, estudantes e servidores do Museu Nacional e pedimos providências para a recuperação do que for possível. Sem conhecer nosso patrimônio, natural e cultural, não estamos preparados para o futuro. Ciência e cultura são produções que dão sentido ao nosso mundo e que promovem a imagem de quem fomos e do que seremos. Quem visitou o Museu Nacional pôde experimentar um pouco mais de quem fomos. O que seremos sem o Museu Nacional?
03 de setembro de 2018.
Diretoria da ESOCITE.BR.
Nota do Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas ao Ministro da Educação a respeito dos cortes propostos no orçamento da CAPES para 2019.
Ao Excelentíssimo Senhor
Rossiele Soares da Silva
Ministro de Estado da Educação
Brasília
Cc. Prof. Abílio Baeta Neves
Presidente da CAPES
Brasília
Prezado Senhor Ministro,
As instituições abaixo nomeadas, participantes do Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, somam-se ao conjunto da comunidade acadêmica e científica brasileira para expressarem a sua mais forte preocupação com as consequências que os cortes propostos ao orçamento da CAPES podem trazer para a pesquisa e a formação de docentes no país. Como sabemos, a CAPES já vem restringindo vários de seus programas em razão dos cortes já realizados em seu orçamento. Um novo corte, como o agora proposto para o orçamento de 2019, atingirá centenas de milhares de professores(as) e pesquisadores(as) e colocará em risco a própria existência da Pós Graduação, a mais importante e capilar de nossas estruturas de pesquisa.
Reiteramos, pois, a necessidade de que o Sr. Ministro da Educação trabalhe junto aos Ministros da área econômica para que sejam revistos os cortes propostos e conclamamos toda a comunidade acadêmico-científica a se mobilizar em defesa da CAPES e dos demais órgãos do Sistema Nacional de C&T, como o CNPq e as FAPs, patrimônios do povo brasileiro.
Brasil, 03 de agosto de 2018.
ABA - Associação Brasileira de Antropologia
ABClima - Associação Brasileira de Climatologia
ABCP - Associação Brasileira de Ciência Política
ABEC - Associação Brasileira de Editores Científicos
ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância
ABEP - Associação Brasileira de Estudos Populacionais
ABEPSS - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social
ABERGO - Associação Brasileira de Ergonomia
ABJC - Associação Brasileira de Jornalismo Científico
ABPD - Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento
ABPEE - Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
ABPMC - Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental
ABRALIN - Associação Brasileira de Linguística
ABRAPCORP - Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas
ABRAPEC - Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
ABRAPEE - Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
ABRAPSO - Associação Brasileira de Psicologia Social
ABRI - Associação Brasileira de Relações Internacionais
ANCIB - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação
ANPAE - Associação Nacional de Política e Administração da Educação
ANPARQ - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
ANPEC - Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia
ANPED - Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Educação
ANPEGE - Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia
ANPEPP - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia
ANPOCS - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
ANPOF - Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia
ANPOLL - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística
ANPPOM - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música
ANPUH - Associação Nacional de História
ANPUR - Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional
ANPTUR - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo
CESA - Sociedade Científica de Estudos da Arte
COMPOS - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação
CONPEDI - Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito
ESOCITE - Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias
FEBRAPSI -Federação Brasileira de Psicanálise
INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
SAB - Sociedade Brasileira de Arqueologia
SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos
SBEM - Sociedade Brasileira de Educação Matemática
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
SBHC - Sociedade Brasileira de História da Ciência
SBHE - Sociedade Brasileira de História da Educação
SBP - Sociedade Brasileira de Psicologia
SBHP - Sociedade Brasileira de História da Psicologia
SBPHA -Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica
SBPOT - Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho
SBPJor - Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
SBS - Sociedade Brasileira de Sociologia
SOCICOM - Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação
SOCINE -Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
UGB - União da Geomorfologia Brasileira
ULEPICC - União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura
MINUTA – VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade
Informamos que após chamada pública feita à comunidade Esocite.BR foi escolhido o CEFET-MG como instituição que receberá o VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade, a ser realizado no segundo semestre de 2019.
Atenciosamente,
Diretoria da Esocite.BR
Nota de repúdio da ESOCITE.BR à ação da PF na UFMG
Diante da gravidade dos fatos, a ESOCITE.BR conclama seus associado/as a se engajarem na luta pela manutenção das bases democráticas que vêm sendo sistematicamente atacadas pelo governo e suas corporações. Defender a autonomia das universidades públicas, do livre pensamento e da liberdade de expressão é reagir contra o vil processo em curso que ofende arbitrariamente as instituições de ensino brasileiras através da perseguição aos seus representantes legítimos, professore/as e pesquisadore/as.
É tempo, mais uma vez, de defender os princípios da legalidade e da justiça social. Tomemos, pois, a responsabilidade de agir imediatamente, não apenas denunciando as formas de totalitarismo recorrentes, mas enfrentando as ações orquestradas a partir de interesses reacionários à democratização do conhecimento e da ciência.
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias
Brasília, 07 de dezembro de 2017.
Nota de Repúdio da Esocite.Br ao Relatório do Banco Mundial
A Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR) expressa seu repúdio aos termos expressos no recente Relatório do Banco Mundial intitulado “Um Ajuste Justo – Análise da Eficiência e Equidade do Gasto Público no Brasil”, o qual parte de percepções imprecisas e tendenciosas acerca da realidade dos gastos públicos brasileiros para sugerir de forma nociva e dolosa a privatização dos serviços públicos relacionados ao Ensino Superior no Brasil. Somos veementemente contrários a todo e qualquer movimento que vede o direito ao livre e irrestrito acesso e permanência de todo e qualquer brasileiro/a ao ensino público, gratuito e de qualidade. Entendemos que a produção em ciência e tecnologia no Brasil não pode e nem deve ser coagida por protocolos neoliberais que expressam os piores interesses alinhados à segregação e à elitização ao/do conhecimento acadêmico.
Participação ESOCITE.BR no Seminário 2 anos Rompimento da barragem do Fundão
Nos dias 06, 07 e 08 de novembro de 2017, pesquisadores, movimentos sociais, organizações não governamentais e instituições do sistema de justiça federal e estadual promoveram um encontro em Vitória, no Espírito Santo, visando realizar um balanço a respeito dos dois anos desde o rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco, em Mariana (MG). O evento, organizado em formato de Seminário, contou com mesas-redondas cujos eixos de discussão foram: Histórico e balanço político-institucional dos 2 anos; Balanço das medidas de reparação; Balanço das dinâmicas territoriais; Balanço de atuação de corporações e violações de direitos; além de uma Audiência Pública sobre o tema “Direitos Humanos e Empresas: Qual é a política pública que o Brasil precisa?”. Ao final do evento, foi redigido um documento intitulado “Carta do Rio Doce”, construído a partir das manifestações de atingidos, militantes de movimentos sociais, defensores públicos e procuradores do Ministério Público Federal e do Ministério Público Federal que participaram das atividades. Em todas atividades, as controvérsias científicas (por exemplo, no que diz respeito à toxicidade da lama deixada nas localidades após passagem do rejeito), as disputas entre grupos sociais pela definição das práticas aceitáveis no reordenamento local entre pessoas, tecnologias, rio, lama e paisagem (ou, entre sociedade e natureza) e a produção e coprodução do Estado em resposta e em relação com os acontecimentos posteriores ao rompimento da barragem explicitaram o embaralhamento das definições de ciência, política e tecnologia, bem como seu o caráter conflitivo. Lorena Fleury, membro do conselho do ESOCITE.BR, participou do seminário representando a Associação.
Mais informações sobre o evento e a “Carta do Rio Doce” podem ser acessados em https://contatoseminariode.wixsite.com/balanco2anos
Informe sobre atualização do site e utilização da página da Esocite.Br no Facebook
Carxs colegas e associadxs,
estamos em processo de atualização do nosso site, portanto informamos que provisoriamente utilizaremos a página da Esocite.BR no Facebook para divulgarmos informações e eventos de interesse da comunidade CTS brasileira:
https://www.facebook.com/groups/esocitebr/
Pedimos a gentileza de divulgarem este canal para que evitemos maiores lapsos de comunicação.
Obrigado!
Esocite.BR assina carta em defesa dos investimentos em ciência, tecnologia, inovação e na educação pública entregue aos parlamentares brasileiros
http://www.jornaldaciencia.org.br/sbpc-entrega-a-carta-aos-parlamentares-brasileiros/
Esocite.BR assina Nota da comunidade acadêmica em favor da titulação de terras quilombolas e em repúdio ao pedido da ADI 3239
Nós, abaixo assinados, vimos a público manifestar nosso repúdio ao pedido da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) nº 3239, que será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em
18 de outubro de 2017.
Trata-se de uma ameaça grave não apenas às conquistas da população
quilombola desde a consagração da Constituição Federal de 1988, mas sobretudo à vida dessa
mesma população — seja pela crescente violência à qual tem sido submetida, seja pela
intervenção sobre a sua relação com a terra que chamam “território”: condição fundamental de
sua existência enquanto coletividades distintas. Não podemos observar inertes a paulatina
subordinação de direitos fundamentais e de políticas públicas para minorias étnico-raciais a
interesses econômicos escusos. Seja sob a forma de pressão local sobre os territórios desses
grupos e sobre os corpos de suas lideranças, seja sob a forma de ações legais e proposições
legislativas — ou mesmo pela inviabilização, via esvaziamento orçamentário, da titulação de
terras —, essas intervenções configuram um processo genocida de fundo racista sobre o qual não
podemos calar.
Ao questionar o Decreto nº 4887/2003, que tem como objeto a titulação de terras
quilombolas no Brasil, a ADI 3239 pode inviabilizar a regularização dessas áreas e
consequentemente o reconhecimento do direito territorial das comunidades remanescentes de
quilombos, uma vez que esvazia a normativa referente a esses processos e que questiona os seus
próprios fundamentos — como a autodeclaração das comunidades, um direito fundamental e um
critério jurídico que segue as determinações da Convenção 169 da OIT, da qual o Brasil é
signatário. São inaceitáveis as dimensões de retrocesso anunciadas pelos argumentos da ADI nº
3239, que vai no sentido contrário da própria conquista da Constituição Federal de 1988 em
relação ao reconhecimento dos quilombos como uma forma atual de existência, cuja ocupação
territorial deve ser reconhecida pelo Estado. Frisamos que não apenas a ADI, mas também a
sugestão de que se aplique à titulação de quilombolas a tese do marco temporal podem
inviabilizar, ademais, o processo de reparação histórica do qual a regularização dessas áreas faz
parte, uma vez que são deixados de lado os impactos de quase quatro séculos de escravidão, os
processos históricos de expropriação das terras, e demais violações sofridas pelas comunidades.
Em outras palavras, trata-se de uma intrusão exógena ao texto constitucional, sem
fundamentação jurídica.
Não ficaremos silentes diante da violência crescente à qual a população quilombola está
submetida. Só no estado da Bahia, entre julho e agosto deste ano, foram assassinadas 8 pessoas
— sendo 6 dessas vítimas da chacina no quilombo Iúna, no município de Lençóis. Somados aos
casos de tortura e perseguição relatados pela Coordenação Nacional de Articulação das
Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), esses dados apontam para uma estratégia
inequívoca de extermínio de lideranças, cujo foco reside na sua particularidade étnica e racial.
Esse cenário tende a se intensificar ainda mais caso a ADI seja julgada procedente, considerando
que há uma ligação direta, largamente comentada por especialistas, entre a não titulação de terras
(ou mesmo sua morosidade), de um lado, e o aumento da violência contra as comunidades
quilombolas, de outro.
No mesmo sentido irão as consequências da redução orçamentária que o Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem sofrido nos últimos anos. Em 2016 este
órgão – responsável pela regularização de quilombos — registrou um encolhimento orçamentário
de 80%, quando comparado aos valores disponíveis no ano anterior. Hoje, o órgão tem apenas
R$ 4 milhões para encaminhar os processos de regularização pendentes. Em 2010, eram 64
milhões — ou seja, um decréscimo de 94% em sete anos, conforme indica a Comissão Pró-Índio
de São Paulo. Não bastasse a gravidade do cenário, a Casa Civil determinou, em abril de 2017, a
paralisação dos processos de titulação até que fosse concluído o julgamento da ADI nº 3239 pelo
STF.
Destacamos, por fim, que o decreto 4887/03 não se refere apenas à regularização das
terras, mas é base para que os quilombolas acessem outras politicas públicas, no sentido de
garantir uma vida digna e assegurar sua plena cidadania — não esqueçamos a natureza da
violência cuja herança carregam: a recusa de sua humanidade. A regularização dessas áreas é
fundamental não apenas para a existência dos quilombos como para a própria sobrevivência dos
membros dessas comunidades, uma vez que as dimensões sociais, econômicas, culturais e
históricas de suas vidas são diretamente vinculada à sua relação coletiva com a terra. Não
aceitamos qualquer retrocesso em relação ao reconhecimento dos direitos fundiários quilombolas
e do vínculo íntimo entre essas coletividades e seus territórios — ao mesmo tempo fundiários e
existenciais. O apagamento desse vínculo é um elemento central do processo em curso, para
cujos efeitos e desfechos genocidas procuramos chamar a atenção.
Assinam:
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR)
Bacharelado em Antropologia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira
(Unilab)
Centro de Estudos em Desigualdade e Discriminação – CEDD/UnB
Centro de Estudos Rurais (CERES) IFCH-Unicamp
Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena (CPEI) IFCH-Unicamp
Comitê Quilombos da Associação Brasileira de Antropologia
Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos da Associação Brasileira de
Antropologia
Cosmopolíticas – Núcleo de Antropologia (UFF)
Instituto Autonomia – INAU
Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp)
Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense (GAP/UFF)
Doutoramento em Antropologia da Universidade de Lisboa e o Grupo de Investigação
Identidades, Culturas, Vulnerabilidades do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de
Lisboa
Especialização em Direitos Humanos “Esperança Garcia” (FAR)
Faculdade UnB Planaltina (FUP)
Grupo Asa Branca de Criminologia (UFPE)
Grupo Saúde Coletiva, Ecologia Política, Justiça Ambiental e Promoção Emancipatória da Saúde
(Ensp/Fiocruz)
Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente, da Universidade Federal
do Maranhão (GEDMMA/UFMA)
Grupo de Estudos e Pesquisa em Cultura, Processos Sociais, Sertão – Unimontes
Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas, História, Educação das Relações Raciais e
de Gênero (Geppherg/FE-UnB)
Grupo Enfoques Antropológicos (GEA) – UNESP-Marília
Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Formação e Atuação de Professores/Pedagogos – GEPFAPe
Grupo de Estudos e Pesquisas Marxistas – Centro de Educação (GEPMARX/UFPE)
Grupo de Estudos em Educação Ambiental Desde el Sur (GEASUR/PPGEdu/UNIRIO)
Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA/UFMG)
Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de poder, Conflito e Socialidades – Hybris (PPGASUFSCAR/
PPGAS-USP)
Grupo de Estudos sobre Álcool e outras Drogas (GEAD/UFPE)
Grupo de Pesquisa Antropologia e Direitos Humanos do CNPq
Grupo de Pesquisa Desafios do Constitucionalismo (FD/UnB)
Grupo lutas sociais, igualdade e diversidade – LIDA/UEMA
Grupo de Pesquisa em Antropologia Jurídica – GPAJU da UFSC
Grupo de Pesquisa em Antropologia Jurídica – GPAJU da UNESC
Grupo de Pesquisa e Extensão Direitos Humanos e Cidadania (DiHuCi/UFPI)
Grupo de Pesquisa Cidade Territorio e Meio Ambiente – Citema/UEMA
Grupo de Pesquisa História Indígena e da Escravidão Amazônica da Universidade Federal do
Amazonas (HINDIA/UFAM)
Grupo de Pesquisa Jornalismo Cultura e Sociedade (UFSC)
Grupo de Pesquisa Modos de Produção e Antagonismos Sociais (FUP/UnB)
Grupo de Pesquisas em Direitos Étnicos da UnB (Moitará/FD/UnB)
Grupo de Pesquisa ‘Ordenamento Territorial e Governança da Terra na Amazônia (PPGD/UFPA)
Grupo de Pesquisa Terra em Cena (FUP/UnB)
Grupo de Pesquisa Povos Indigenas e Povos Tradicionais – Resistencias e Existencias na Terra
(ReExisterra), (NAEA/UFPA)
Grupo de pesquisa Saberes e práticas em Saúde (Fiocruz Pernambuco)
Grupo de Pesquisa Religião e Cultura Popular (PPGCSOC/ UFMA)
Grupo Robeyoncé de Pesquisa-Ação (FD/UFPE)
Instituto de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI-UnB)
Instituto Nacional de Educação, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Tecnologia (INEMAST)
Laboratório de Alteridades (UFCSPA/UFRGS/IFRS/UNISINOS/EHESS-Fr)
Laboratório de Antropologia (UFES)
Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica (LACT-UnB/CNPq)
Laboratório de Antropologia, Filosofia e Política (Krisis-UNIVASF)
Laboratório de Antropologias da T/terra (T/terra/DAN/UnB)
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Movimentos Indígenas, Políticas Indigenistas e
Indigenismo (Laepi/ELA/UnB)
Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Espaço Agrário e Campesinato (UFPE)
Laboratório e Grupo de Estudos em Relações Interétnicas (Lageri/DAN/UnB)
Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais (MESPT)
Núcleo de Antropologia e Saberes Plurais (UFMT)
Núcleo de Antropologia Simétrica (NanSi/PPGAS/MN/UFRJ)
Núcleo de Assessoria Jurídica Popular Direito nas Ruas (FD/UFPE)
Núcleo de Direitos Humanos Esperança Garcia (DCJ/UFPI)
Núcleo Direito, Discriminação e Diversidade (DDD-FDUSP)
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília (NEAB/UnB)
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal Espírito Santo (NEAB/UFES)
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Maranhão (NEAB/UFMA)
Núcleo de Estudos Ameríndios (UFPR)
Laboratório de Estudos Antropológicos (CAA/UFPE)
Núcleo de Estudos Constitucionais da PUC-Rio
Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI/UFAM)
Núcleo de Estudos em Cultura Jurídica e Atlântico Negro (Maré/FD/UnB)
Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Gênero Lélia Gonzalez – NEPEGEN/FAR
Núcleo de Estudos de Povos Indígenas (NEPI)
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Sociobiodiversidade e Agroecologia (Nesbio/ UFMS)
Núcleo de Estudos em Populações Quilombolas e Tradicionais (NuQ/UFMG)
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Sociais (NEPCS-UFES)
Grupo de Estudos Rurais e Urbanos (UFMA)
Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos (NDH UFG)
Núcleo Interdisciplinar de Investigação Socioambiental (NIISA/Unimontes)
Núcleo Participação e Democracia (NUPAD – UFES)
Núcleo de Pesquisa em Antropologia Social – Artes, Performances e Simbolismos (NAPAS)
Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e Águas
- Teia de saberes e práticas (OBTEIA/NESP/UNB)
Programa Ações Afirmativas – UFMG
Programa de Extensão Morar Indigena – UFMG
Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais – UFMG
Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia da Universidade Estadual do
Maranhão (UEMA)
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas
(PPGAS-Unicamp)
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (PPGASUFG)
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Mato Grosso
(PPGAS-UFMT)
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas
(PPGAS/UFAM)
Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGA-UFPA)
Programa De Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Programa de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará
(PAA/UFOPA)
Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania do Centro de Estudos Avançados
Multidisciplinar da Universidade de Brasília (PPGD/CEAM/UnB)
Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos e Sociedade (UNESC)
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina
(POSJOR/UFSC)
Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (PPG-MADER)
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos da Universidade Federal de
Goiás (PPGIDH UFG)
Promoção da Saúde e Determinantes Sociais da Saúde (UFPE)
Rede de Antropologia da Ciência e da Tecnologia (ReACT)
Rede de Pesquisa Observatório das Nacionalidades (ON-UECE)
Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares
Residência multiprofissional em Saúde da Família, com ênfase na Saúde das populações do
Campo da Universidade de Pernambuco (UPE)
Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (SABEH)
Território, Ambiente, Saúde e Sustentabilidade – FIOCRUZ/Amazonas
Chamada Pública para candidaturas de instituições para organizar e sediar o VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade (2019)
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR)
VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade
Chamada Pública
A presente chamada pública tem por objeto fomentar candidaturas de instituições para organizar e sediar o VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade, a realizar-se no segundo semestre de 2019. As candidaturas devem preencher os seguintes pré-requisitos:
1- Dos proponentes:
Pelo menos um dos membros (proponentes) da comissão organizadora deverá ser sócio/sócia, com anuidade em dia, da Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR).
2- Da comissão organizadora:
A comissão organizadora deverá ser indicada com pelo menos 3 membros.
3- Da proposta:
A proposta deverá ser enviada para o e-mail [email protected] e ser composta por: uma carta da administração superior da instituição dos proponentes, comprometendo-se a sediar e apoiar o evento; um ‘pitch’ (vídeo amador sumário de 3 a 5 minutos, feito através de câmera ou celular) apresentando a proposta, a comissão organizadora e a infraestrutura da instituição.
4- Do prazo:
A proposta deverá ser submetida até o dia 31 de janeiro de 2018.
Demais informações, entrar em contato pelo email [email protected]
Brasília, 06 de novembro de 2017.
Para mayor información al mail: [email protected] y http://www.esocite.la
Nota de Repúdio da Esocite.Br ao Relatório do Banco Mundial
A Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR) expressa seu repúdio aos termos expressos no recente Relatório do Banco Mundial intitulado “Um Ajuste Justo – Análise da Eficiência e Equidade do Gasto Público no Brasil”, o qual parte de percepções imprecisas e tendenciosas acerca da realidade dos gastos públicos brasileiros para sugerir de forma nociva e dolosa a privatização dos serviços públicos relacionados ao Ensino Superior no Brasil. Somos veementemente contrários a todo e qualquer movimento que vede o direito ao livre e irrestrito acesso e permanência de todo e qualquer brasileiro/a ao ensino público, gratuito e de qualidade. Entendemos que a produção em ciência e tecnologia no Brasil não pode e nem deve ser coagida por protocolos neoliberais que expressam os piores interesses alinhados à segregação e à elitização ao/do conhecimento acadêmico.
Participação ESOCITE.BR no Seminário 2 anos Rompimento da barragem do Fundão
Nos dias 06, 07 e 08 de novembro de 2017, pesquisadores, movimentos sociais, organizações não governamentais e instituições do sistema de justiça federal e estadual promoveram um encontro em Vitória, no Espírito Santo, visando realizar um balanço a respeito dos dois anos desde o rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco, em Mariana (MG). O evento, organizado em formato de Seminário, contou com mesas-redondas cujos eixos de discussão foram: Histórico e balanço político-institucional dos 2 anos; Balanço das medidas de reparação; Balanço das dinâmicas territoriais; Balanço de atuação de corporações e violações de direitos; além de uma Audiência Pública sobre o tema “Direitos Humanos e Empresas: Qual é a política pública que o Brasil precisa?”. Ao final do evento, foi redigido um documento intitulado “Carta do Rio Doce”, construído a partir das manifestações de atingidos, militantes de movimentos sociais, defensores públicos e procuradores do Ministério Público Federal e do Ministério Público Federal que participaram das atividades. Em todas atividades, as controvérsias científicas (por exemplo, no que diz respeito à toxicidade da lama deixada nas localidades após passagem do rejeito), as disputas entre grupos sociais pela definição das práticas aceitáveis no reordenamento local entre pessoas, tecnologias, rio, lama e paisagem (ou, entre sociedade e natureza) e a produção e coprodução do Estado em resposta e em relação com os acontecimentos posteriores ao rompimento da barragem explicitaram o embaralhamento das definições de ciência, política e tecnologia, bem como seu o caráter conflitivo. Lorena Fleury, membro do conselho do ESOCITE.BR, participou do seminário representando a Associação.
Mais informações sobre o evento e a “Carta do Rio Doce” podem ser acessados em https://contatoseminariode.wixsite.com/balanco2anos
Informe sobre atualização do site e utilização da página da Esocite.Br no Facebook
Carxs colegas e associadxs,
estamos em processo de atualização do nosso site, portanto informamos que provisoriamente utilizaremos a página da Esocite.BR no Facebook para divulgarmos informações e eventos de interesse da comunidade CTS brasileira:
https://www.facebook.com/groups/esocitebr/
Pedimos a gentileza de divulgarem este canal para que evitemos maiores lapsos de comunicação.
Obrigado!
Esocite.BR assina carta em defesa dos investimentos em ciência, tecnologia, inovação e na educação pública entregue aos parlamentares brasileiros
SBPC entrega a Carta aos Parlamentares Brasileiros:
http://www.jornaldaciencia.org.br/sbpc-entrega-a-carta-aos-parlamentares-brasileiros/
Esocite.BR assina Nota da comunidade acadêmica em favor da titulação de terras quilombolas e em repúdio ao pedido da ADI 3239
Nós, abaixo assinados, vimos a público manifestar nosso repúdio ao pedido da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) nº 3239, que será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em
18 de outubro de 2017.
Trata-se de uma ameaça grave não apenas às conquistas da população
quilombola desde a consagração da Constituição Federal de 1988, mas sobretudo à vida dessa
mesma população — seja pela crescente violência à qual tem sido submetida, seja pela
intervenção sobre a sua relação com a terra que chamam “território”: condição fundamental de
sua existência enquanto coletividades distintas. Não podemos observar inertes a paulatina
subordinação de direitos fundamentais e de políticas públicas para minorias étnico-raciais a
interesses econômicos escusos. Seja sob a forma de pressão local sobre os territórios desses
grupos e sobre os corpos de suas lideranças, seja sob a forma de ações legais e proposições
legislativas — ou mesmo pela inviabilização, via esvaziamento orçamentário, da titulação de
terras —, essas intervenções configuram um processo genocida de fundo racista sobre o qual não
podemos calar.
Ao questionar o Decreto nº 4887/2003, que tem como objeto a titulação de terras
quilombolas no Brasil, a ADI 3239 pode inviabilizar a regularização dessas áreas e
consequentemente o reconhecimento do direito territorial das comunidades remanescentes de
quilombos, uma vez que esvazia a normativa referente a esses processos e que questiona os seus
próprios fundamentos — como a autodeclaração das comunidades, um direito fundamental e um
critério jurídico que segue as determinações da Convenção 169 da OIT, da qual o Brasil é
signatário. São inaceitáveis as dimensões de retrocesso anunciadas pelos argumentos da ADI nº
3239, que vai no sentido contrário da própria conquista da Constituição Federal de 1988 em
relação ao reconhecimento dos quilombos como uma forma atual de existência, cuja ocupação
territorial deve ser reconhecida pelo Estado. Frisamos que não apenas a ADI, mas também a
sugestão de que se aplique à titulação de quilombolas a tese do marco temporal podem
inviabilizar, ademais, o processo de reparação histórica do qual a regularização dessas áreas faz
parte, uma vez que são deixados de lado os impactos de quase quatro séculos de escravidão, os
processos históricos de expropriação das terras, e demais violações sofridas pelas comunidades.
Em outras palavras, trata-se de uma intrusão exógena ao texto constitucional, sem
fundamentação jurídica.
Não ficaremos silentes diante da violência crescente à qual a população quilombola está
submetida. Só no estado da Bahia, entre julho e agosto deste ano, foram assassinadas 8 pessoas
— sendo 6 dessas vítimas da chacina no quilombo Iúna, no município de Lençóis. Somados aos
casos de tortura e perseguição relatados pela Coordenação Nacional de Articulação das
Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), esses dados apontam para uma estratégia
inequívoca de extermínio de lideranças, cujo foco reside na sua particularidade étnica e racial.
Esse cenário tende a se intensificar ainda mais caso a ADI seja julgada procedente, considerando
que há uma ligação direta, largamente comentada por especialistas, entre a não titulação de terras
(ou mesmo sua morosidade), de um lado, e o aumento da violência contra as comunidades
quilombolas, de outro.
No mesmo sentido irão as consequências da redução orçamentária que o Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem sofrido nos últimos anos. Em 2016 este
órgão – responsável pela regularização de quilombos — registrou um encolhimento orçamentário
de 80%, quando comparado aos valores disponíveis no ano anterior. Hoje, o órgão tem apenas
R$ 4 milhões para encaminhar os processos de regularização pendentes. Em 2010, eram 64
milhões — ou seja, um decréscimo de 94% em sete anos, conforme indica a Comissão Pró-Índio
de São Paulo. Não bastasse a gravidade do cenário, a Casa Civil determinou, em abril de 2017, a
paralisação dos processos de titulação até que fosse concluído o julgamento da ADI nº 3239 pelo
STF.
Destacamos, por fim, que o decreto 4887/03 não se refere apenas à regularização das
terras, mas é base para que os quilombolas acessem outras politicas públicas, no sentido de
garantir uma vida digna e assegurar sua plena cidadania — não esqueçamos a natureza da
violência cuja herança carregam: a recusa de sua humanidade. A regularização dessas áreas é
fundamental não apenas para a existência dos quilombos como para a própria sobrevivência dos
membros dessas comunidades, uma vez que as dimensões sociais, econômicas, culturais e
históricas de suas vidas são diretamente vinculada à sua relação coletiva com a terra. Não
aceitamos qualquer retrocesso em relação ao reconhecimento dos direitos fundiários quilombolas
e do vínculo íntimo entre essas coletividades e seus territórios — ao mesmo tempo fundiários e
existenciais. O apagamento desse vínculo é um elemento central do processo em curso, para
cujos efeitos e desfechos genocidas procuramos chamar a atenção.
Assinam:
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR)
Bacharelado em Antropologia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira
(Unilab)
Centro de Estudos em Desigualdade e Discriminação – CEDD/UnB
Centro de Estudos Rurais (CERES) IFCH-Unicamp
Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena (CPEI) IFCH-Unicamp
Comitê Quilombos da Associação Brasileira de Antropologia
Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos da Associação Brasileira de
Antropologia
Cosmopolíticas – Núcleo de Antropologia (UFF)
Instituto Autonomia – INAU
Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp)
Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense (GAP/UFF)
Doutoramento em Antropologia da Universidade de Lisboa e o Grupo de Investigação
Identidades, Culturas, Vulnerabilidades do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de
Lisboa
Especialização em Direitos Humanos “Esperança Garcia” (FAR)
Faculdade UnB Planaltina (FUP)
Grupo Asa Branca de Criminologia (UFPE)
Grupo Saúde Coletiva, Ecologia Política, Justiça Ambiental e Promoção Emancipatória da Saúde
(Ensp/Fiocruz)
Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente, da Universidade Federal
do Maranhão (GEDMMA/UFMA)
Grupo de Estudos e Pesquisa em Cultura, Processos Sociais, Sertão – Unimontes
Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas, História, Educação das Relações Raciais e
de Gênero (Geppherg/FE-UnB)
Grupo Enfoques Antropológicos (GEA) – UNESP-Marília
Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Formação e Atuação de Professores/Pedagogos – GEPFAPe
Grupo de Estudos e Pesquisas Marxistas – Centro de Educação (GEPMARX/UFPE)
Grupo de Estudos em Educação Ambiental Desde el Sur (GEASUR/PPGEdu/UNIRIO)
Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA/UFMG)
Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de poder, Conflito e Socialidades – Hybris (PPGASUFSCAR/
PPGAS-USP)
Grupo de Estudos sobre Álcool e outras Drogas (GEAD/UFPE)
Grupo de Pesquisa Antropologia e Direitos Humanos do CNPq
Grupo de Pesquisa Desafios do Constitucionalismo (FD/UnB)
Grupo lutas sociais, igualdade e diversidade – LIDA/UEMA
Grupo de Pesquisa em Antropologia Jurídica – GPAJU da UFSC
Grupo de Pesquisa em Antropologia Jurídica – GPAJU da UNESC
Grupo de Pesquisa e Extensão Direitos Humanos e Cidadania (DiHuCi/UFPI)
Grupo de Pesquisa Cidade Territorio e Meio Ambiente – Citema/UEMA
Grupo de Pesquisa História Indígena e da Escravidão Amazônica da Universidade Federal do
Amazonas (HINDIA/UFAM)
Grupo de Pesquisa Jornalismo Cultura e Sociedade (UFSC)
Grupo de Pesquisa Modos de Produção e Antagonismos Sociais (FUP/UnB)
Grupo de Pesquisas em Direitos Étnicos da UnB (Moitará/FD/UnB)
Grupo de Pesquisa ‘Ordenamento Territorial e Governança da Terra na Amazônia (PPGD/UFPA)
Grupo de Pesquisa Terra em Cena (FUP/UnB)
Grupo de Pesquisa Povos Indigenas e Povos Tradicionais – Resistencias e Existencias na Terra
(ReExisterra), (NAEA/UFPA)
Grupo de pesquisa Saberes e práticas em Saúde (Fiocruz Pernambuco)
Grupo de Pesquisa Religião e Cultura Popular (PPGCSOC/ UFMA)
Grupo Robeyoncé de Pesquisa-Ação (FD/UFPE)
Instituto de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI-UnB)
Instituto Nacional de Educação, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Tecnologia (INEMAST)
Laboratório de Alteridades (UFCSPA/UFRGS/IFRS/UNISINOS/EHESS-Fr)
Laboratório de Antropologia (UFES)
Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica (LACT-UnB/CNPq)
Laboratório de Antropologia, Filosofia e Política (Krisis-UNIVASF)
Laboratório de Antropologias da T/terra (T/terra/DAN/UnB)
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Movimentos Indígenas, Políticas Indigenistas e
Indigenismo (Laepi/ELA/UnB)
Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Espaço Agrário e Campesinato (UFPE)
Laboratório e Grupo de Estudos em Relações Interétnicas (Lageri/DAN/UnB)
Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais (MESPT)
Núcleo de Antropologia e Saberes Plurais (UFMT)
Núcleo de Antropologia Simétrica (NanSi/PPGAS/MN/UFRJ)
Núcleo de Assessoria Jurídica Popular Direito nas Ruas (FD/UFPE)
Núcleo de Direitos Humanos Esperança Garcia (DCJ/UFPI)
Núcleo Direito, Discriminação e Diversidade (DDD-FDUSP)
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília (NEAB/UnB)
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal Espírito Santo (NEAB/UFES)
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Maranhão (NEAB/UFMA)
Núcleo de Estudos Ameríndios (UFPR)
Laboratório de Estudos Antropológicos (CAA/UFPE)
Núcleo de Estudos Constitucionais da PUC-Rio
Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI/UFAM)
Núcleo de Estudos em Cultura Jurídica e Atlântico Negro (Maré/FD/UnB)
Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Gênero Lélia Gonzalez – NEPEGEN/FAR
Núcleo de Estudos de Povos Indígenas (NEPI)
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Sociobiodiversidade e Agroecologia (Nesbio/ UFMS)
Núcleo de Estudos em Populações Quilombolas e Tradicionais (NuQ/UFMG)
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Sociais (NEPCS-UFES)
Grupo de Estudos Rurais e Urbanos (UFMA)
Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos (NDH UFG)
Núcleo Interdisciplinar de Investigação Socioambiental (NIISA/Unimontes)
Núcleo Participação e Democracia (NUPAD – UFES)
Núcleo de Pesquisa em Antropologia Social – Artes, Performances e Simbolismos (NAPAS)
Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e Águas
- Teia de saberes e práticas (OBTEIA/NESP/UNB)
Programa Ações Afirmativas – UFMG
Programa de Extensão Morar Indigena – UFMG
Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais – UFMG
Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia da Universidade Estadual do
Maranhão (UEMA)
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas
(PPGAS-Unicamp)
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (PPGASUFG)
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Mato Grosso
(PPGAS-UFMT)
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas
(PPGAS/UFAM)
Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGA-UFPA)
Programa De Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Programa de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará
(PAA/UFOPA)
Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania do Centro de Estudos Avançados
Multidisciplinar da Universidade de Brasília (PPGD/CEAM/UnB)
Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos e Sociedade (UNESC)
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina
(POSJOR/UFSC)
Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (PPG-MADER)
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos da Universidade Federal de
Goiás (PPGIDH UFG)
Promoção da Saúde e Determinantes Sociais da Saúde (UFPE)
Rede de Antropologia da Ciência e da Tecnologia (ReACT)
Rede de Pesquisa Observatório das Nacionalidades (ON-UECE)
Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares
Residência multiprofissional em Saúde da Família, com ênfase na Saúde das populações do
Campo da Universidade de Pernambuco (UPE)
Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (SABEH)
Território, Ambiente, Saúde e Sustentabilidade – FIOCRUZ/Amazonas
Chamada Pública para candidaturas de instituições para organizar e sediar o VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade (2019)
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR)
VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade
Chamada Pública
A presente chamada pública tem por objeto fomentar candidaturas de instituições para organizar e sediar o VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade, a realizar-se no segundo semestre de 2019. As candidaturas devem preencher os seguintes pré-requisitos:
1- Dos proponentes:
Pelo menos um dos membros (proponentes) da comissão organizadora deverá ser sócio/sócia, com anuidade em dia, da Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR).
2- Da comissão organizadora:
A comissão organizadora deverá ser indicada com pelo menos 3 membros.
3- Da proposta:
A proposta deverá ser enviada para o e-mail [email protected] e ser composta por: uma carta da administração superior da instituição dos proponentes, comprometendo-se a sediar e apoiar o evento; um ‘pitch’ (vídeo amador sumário de 3 a 5 minutos, feito através de câmera ou celular) apresentando a proposta, a comissão organizadora e a infraestrutura da instituição.
4- Do prazo:
A proposta deverá ser submetida até o dia 31 de janeiro de 2018.
Demais informações, entrar em contato pelo email [email protected]
Brasília, 06 de novembro de 2017.
Eleições 2017 – Homologação das chapas
ATA DE HOMOLOGAÇÃO FINAL DAS CHAPAS CANDIDATAS À DIRETORIA E AO CONSELHO DELIBERATIVO NAS ELEIÇÕES 2017 DA ESOCITE.BR. Aos 10 (dez) dias do mês de setembro de 2017 (dois mil e dezessete) reuniram-se, remotamente, através da Internet, os membros da Comissão Eleitoral das Eleições 2017 da ESOCITE.BR para concluir a homologação das inscrições das chapas candidatas à Diretoria e ao Conselho Deliberativo da ESOCITE.BR. Conforme comunicado em ata anterior, de 7 (sete) de setembro de 2017 (dois mil e dezessete), a Chapa Renovando a ESOCITE.BR apresentou pendências observadas no §4 do Art. 31 do Estatuto e no Art. 13, todavia, a representação da supracitada chapa enviou em tempo hábil, no dia 9 (nove) de setembro de 2017 (dois mil e dezessete), os comprovantes necessários à homologação da candidatura. Dessa forma, a Comissão Eleitoral homologou a Chapa Renovando a ESOCITE.BR como candidata nas Eleições 2017 da ESOCITE.BR. Portanto, esta Comissão Eleitoral considera concluído o processo de homologação das candidaturas, estando devidamente aptas para o processo eleitoral de 2017 da ESOCITE.BR as chapas descritas a seguir, por ordem de inscrição: CHAPA “CIÊNCIA, TECNOLOGIA & SOCIEDADE: RESISTÊNCIA E ENGAJAMENTO”, com a seguinte composição para a Diretoria: Presidente – Guilherme José da Silva e Sá (UnB); Vice-Presidenta – Márcia Regina Barros da Silva (USP); Vice-Presidente – Fabrício Neves (UnB); Secretária Geral – Daniela Alves de Alves (UFV); Primeira Secretária – Isabel Cafezeiro (UFF); Tesoureiro – Adriano Premebida (UFRGS); Segunda Tesoureira – Sayonara Leal (UnB); e a seguinte composição para o Conselho Deliberativo: Ana Lucia Lage (UFBA); Celso Alexandre Souza de Alvear (UFRJ); Daniela Manica (UFRJ); Débora Allebrandt (UFAL); Fernanda Sobral (UnB); Henrique Luiz Cukierman (UFRJ); Ivan da Costa Marques (UFRJ); Lorena Fleury (UFRGS); Maíra Baumgarten (UFRGS); Maria Caramez Carlotto (UFABC); Raoni Rajão (UFMG); Renzo Taddei (UNIFESP); Tiago Ribeiro Duarte (UnB) e Wilson Pedro (UFSCar); CHAPA RENOVANDO A ESOCITE.BR, com a seguinte composição para a Diretoria: Presidente – Gilson Leandro Queluz (UTFPR); Vice-Presidente – Renato Dagnino (UNICAMP); Vice-Presidente – Irlan von Linsingen (UFSC); Secretário Geral – Ricardo Neder (UNB); Primeiro Secretário – Rafael de Brito Dias (UNICAMP); Tesoureira – Noela Invernizzi (UFPR); Segunda Tesoureira – Carolina Bagatolli (UFPR); e a seguinte composição para o Conselho Deliberativo: Bethania Medeiros Geremias (UFV); Carla Giovana Cabral (UFRN); Edson Jacinski (UTFPR); Fumikazu Saito (PUC-SP); Joana Peixoto (IFG); Julio César dos Santos (IFG); Lea Maria Leme Strini Velho (UNICAMP); Marilene Zazula Beatriz (UTFPR); Mário Lopes Amorim (UTFPR); Nanci Stancki da Luz (UTFPR); Raquel Folmer Corrêa (IFFAR); Dolores Galindo (UFMT); Suzani Cassiani (UFSC); Tatiana Galieta Nascimento (UERJ). A Comissão Eleitoral estabeleceu que o período de campanha eleitoral terá início a partir da divulgação, por correio eletrônico, deste processo de homologação e se encerrará no dia 5 (cinco) de outubro de 2017, véspera do dia votação, agendado, como previsto na convocatória das eleições, para o dia 6 (seis) de outubro de 2017. Não havendo nada mais a tratar, a reunião foi finalizada e, a presente ata, lavrada pelo membro da Comissão Eleitoral Alberto Jorge Silva de Lima, seguindo assinada por todos os demais membros presentes na reunião.
Eleições ESOCITE.BR 2017
Eleições ESOCITE.BR 2017
(Chamada da Comissão Eleitoral publicada no boletim da ESOCITE.BR em 3 de agosto de 2017 e amplamente divulgada a partir de então nos e-mails d comunidade CTS)
De: Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias – ESOCITE.BR <[email protected]>
Processo Eleitoral daESOCITE.BR (2017)
Comunicamos a todos os associados da Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR) que estão abertas as inscrições de candidaturas para composição da Diretoria e do Conselho Deliberativo para o biênio de 2018/2019.
As candidaturas devem ser inscritas até o dia 4 de setembro de 2017 junto à Comissão Eleitoral, por meio do endereço eletrônico [email protected]
As candidaturas devem ser apresentadas em chapas, contendo, para a diretoria, um presidente, dois vice-presidentes, um secretário geral, um primeiro-secretário, um tesoureiro e um segundo tesoureiro, e 14 candidatos para o Conselho Deliberativo, conforme estatuto disponível na página da ESOCITE.BR(http://www.esocite.org.br/estatuto/)
Conforme estabelece o estatuto, “Só poderão votar e ser votados, para a Diretoria e o Conselho Deliberativo, os associados em pleno gozo de seus direitos, que estiverem filiados à ESOCITE.BR por seis ou mais meses antes da convocação do processo eleitoral.”
As eleições serão realizadas durante o 7º ESOCITE.BRtecsoc (VII Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade) no dia 6 de outubro de 2017 no campus da U.N.B., onde se realizará o 7º ESOCITE.BR tecsoc. Logo após o encerramento das atividades, a Comissão Eleitoral lavrará a ata competente que será encaminhada para a Assembleia Geral.
Rio de Janeiro, 3 de agosto de 2017
Alberto de Lima – CEFET∕RJ
Fernando Severo – UFRJ
Léo Peixoto Rodrigues – U. F. de Pelotas
Estamos iniciando os trabalhos no sentido de dar uma forma ao
Espaço de Aglomerados do
VII ESOCITE.BR/tecsoc
Todos que leem esse texto estão convidados a participar dessa empreitada
A sugestão inicial é a construção de um espaço onde todas as fronteiras sejam flexíveis e negociáveis. O ponto de partida para a construção da proposta são rápidas intervenções (de 3 a 5 minutos), nas quais o proponente possa expor seu ponto sucintamente e convincentemente, da maneira que lhe for mais conveniente (comunicação oral, encenação, exposição de imagem ou vídeo, declamação poética, performance).
Pensamos nos aglomerados como um espaço de reflexão apartado das imposições disciplinares. Por isso, o elemento de ligação das intervenções em um aglomerado seria o problema/tema expresso no título. Preferencialmente, seria expresso em uma única locução, para facilitar a aglomeração das intervenções (exemplos: lixo hospitalar, transporte público, deficiência burocrática, avaliação da produção acadêmica).
O Espaço de Aglomerados seria uma ou mais sessões plenárias, evitando sessões paralelas ou simultâneas para ampliar possibilidades de participação coletiva nos debates, criar possibilidades de discussões de temas candentes e abrir espaço para propostas como se elas estivessem ‘em ação’ ao longo das apresentações das opiniões, das pesquisas ou das avaliações não concluídas que possam se enriquecer com os debates abertos de ideias.
Esse é o nosso pontapé inicial. A partir daqui, tudo é negociável dentro da proposta de organização de um espaço onde o percurso de construção seja tão relevante quanto os minutos finais de apresentação.
Em breve divulgaremos outras informações e faremos a primeira chamada de participação.
Parafraseando Mário Quintana quando ele diz:
“Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente… e não a gente a ele!’
Diríamos que gostaríamos que:
”Os nossos bons aglomerados seriam aqueles que nos dessem a impressão de que eles estariam aglomerando a gente… e não a gente a eles!”
Aglomerantes, sejam bem-vindos e bem-vindas .
Vamos juntos aglomerar nossas ideias, propostas, questões, reflexões, etc.
Chamada de propostas para o 7º ESOCITE.BR/tecsoc
VII Simpósio Nacional de Ciências, Tecnologias e Sociedades
05-06-07 de outubro de 2017
(Brasília, UNB)
Ciência, tecnologia e justiça social
C O N V I T E
É uma satisfação convidá-la/o para a primeira fase de organização do VII ESOCITE.BR/tecsoc, que acontecerá na Universidade de Brasília (UNB), FINATEC/ Brasília, de 05 a 07 de outubro de 2017, fazendo uma proposta de GRUPO TEMÁTICO (GT), OFICINA ou MINICURSO.
Sua proposta deve ser encaminhada eletronicamente pelos E-MAILs assim distribuídos:
Para GT: [email protected]
Para OFICINA: [email protected]
Para MINICURSO: [email protected]
Prazo para o encaminhamento de propostas: 06 de março a 10 de abril de 2017
Condições e formatos das propostas:
1) GTs: uma proposta de coordenação de Grupo Temático deverá ser encaminhada por no mínimo dois professores/pesquisadores que não sejam da mesma instituição através de um texto de referência (para divulgação no site de chamada do simpósio) de no mínimo 1200 e no máximo 2400 caracteres apresentando os objetivos da proposta, além do título e a indicação de um/a debatedor/a. Um GT será composto por no mínimo 9 e no máximo 15 trabalhos que terão lugar em sessões de 120 minutos. Como sugestão inicial, cada sessão de um GT será composta por 5 apresentações de 15 minutos, seguidas de 10 minutos de intervenção do/a debatedor/a e mais 35 minutos de discussão aberta.
2) OFICINAS: Uma Oficina é pensada como um encontro que visará a finalização conjunta de um “objeto”. Por exemplo, um texto, uma aula, uma demonstração, um vídeo, uma tomada de posição academicamente referenciada, etc. Uma proposta de oficina deverá ser encaminhada por um ou mais professores/pesquisadores em um texto de referência (para divulgação no site de chamada do simpósio) de no mínimo 2400 e no máximo 4800 caracteres apresentando os objetivos da oficina, além do título. Uma oficina terá um espaço definido mas não estará subordinada à divisão prévia em sessões, embora a distribuição das tarefas deva ser compatível com a grade de horário do evento.
3) MINICURSOS: uma proposta de minicurso deverá ser encaminhada por um ou mais professores/pesquisadores em um texto de referência (para divulgação no site de chamada do simpósio) de no mínimo 2400 e no máximo 4800 caracteres apresentando os objetivos do minicurso e bibliografia. Além da(s)/o(s) docentes, um minicurso será composto por no mínimo 10 alunos que se reunirão em até 3 sessões de 90 minutos.
Todas/os a/os proponentes de qualquer proposta (GT, MINICURSO ou OFICINA) deverão estar associadas/os à ESOCITE.BR com a anuidade de 2016 (*) paga.
O resultado da seleção das propostas desta primeira fase está previsto para o dia 24 de abril.
Não hesite em nos escrever [email protected] em caso de qualquer dúvida.
Em tempo, além das modalidades acima, a exemplo dos simpósios anteriores, o VII ESOCITE.BR/tecsoc prevê a participação em AGLOMERADO que será objeto de um convite específico a ser oportunamente anunciado.
Agradecendo sua atenção e interesse, muito cordialmente,
Comissão Organizadora
VII ESOCITE.BR/tecsoc
(*) Observação importante. Por favor leia com atenção.
Para participar do 7º ESOCITE.BR/tecsoc (Brasília, 5-7 de outubro de 2017), se você participou do 6º ESOCITE.BR/TECSOC em 2015 no Rio, você deve continuar filiada/o à ESOCITE.BR com a anuidade de 2016 paga (*). Verifique sua situação neste site informando seu CPF e, caso não tenha ainda feito o pagamento da anuidade de 2016 (*), por favor efetue o pagamento através do site http://www.membros.esocite.org. Se você não participou do congresso em 2015 no Rio você pode se filiar neste site e pagar a anuidade de 2016 (*) para participar do congresso de 2017 em Brasília. Os valores da anuidades de 2016 são os mesmos de 2015, conforme tabela abaixo.
Cordialmente,
A DIRETORIA – ESOCITE.BR
Modalidade | Valor |
Estudantes de graduação | R$50,00 |
Graduados, Mestrandos | R$70,00 |
Doutorandos | R$90,00 |
Profissionais, professores, pesquisadores | R$110,00 |
(*) A anuidade de 2016 corresponde ao período de outrubro de 2016 a setembro de 2017. Os valores da inscrição no congresso de 2017 (7º ESOITE.BR/tecsoc) incluirão a anuidade de 2017 (correspondente ao período de outubro de 2017 a setembro de 2018).
Contra a alteração na LOA 2017 que atinge recursos do MCTIC
Prezadas∕os colegas,
A ESOCITE.BR é associada à SBPC e ao Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (FCHSSA) (Veja abaixo sobre o Fórum)
Diante dos cortes no orçamento do MCTIC, a SBPC e as Instituições a ela filiadas estão propondo um abaixo-assinado para reunir assinatura para reverter o corte. Submetemos para a mais ampla divulgação e a assinatura:
Cordialmente,
Ivan da Costa Marques
O Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (FCHSSA) articula as sociedades científicas de diversas naturezas que representam os pesquisadores e as pesquisadoras das áreas ou subáreas que compõem essa Grande Área do Conhecimento do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia brasileiro. Seu objetivo principal é o debate e a tomada de posição sobre os temas relativos às políticas e às práticas de pesquisa que afetam as∕os pesquisadoras∕es, a comunidade científica e a sociedade brasileira.
Nota de Instituições do Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas contra a Violência Policial em Manifestações Estudantis no Brasil
As instituições abaixo assinadas, que participam do Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, organização que reúne 52 instituições de representação das comunidades científicas de diversas áreas do conhecimento, vem por meio desta se manifestar contra todo e qualquer tipo de violência praticada contra os estudantes secundaristas e universitários que, de forma pacífica e legítima, lutam em defesa da educação pública, das ciências e das demais políticas públicas brasileiras.
Temos visto que, com atitudes insanas e brutais, a PM tem agredido estudantes secundaristas e universitários em manifestações pacíficas e ordeiras dentro do Estado de Direito democrático. Tais ações representam a violação dos direitos humanos e de liberdade de expressão, bem como uma enorme negligência pública e política contra o futuro da sociedade brasileira.
Belo Horizonte, 22 de novembro de 2016.
Assinam:
ABA – Associação Brasileira de Antropologia
ABClima – Associação Brasileira de Climatologia
ABCP – Associação Brasileira de Ciência Política
ABEC – Associação Brasileira de Editores Científicos
ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância
ABEP – Associação Brasileira de Estudos Populacionais
ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social
ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia
ABJC – Associação Brasileira de Jornalismo Científico
ABPD – Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento
ABPEE – Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
ABPMC – Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental
ABRALIN – Associação Brasileira de Linguística
ABRAPCORP – Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas
ABRAPEC – Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
ABRAPEE – Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
ABRAPSO – Associação Brasileira de Psicologia Social
ABRI – Associação Brasileira de Relações Internacionais
ANCIB – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação
ANPARQ – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
ANPEC – Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia
ANPED – Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Educação
ANPEPP – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia
ANPOCS – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
ANPOF – Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia
ANPOLL – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística
ANPUH – Associação Nacional de História
ANPUR – Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional
ANPTUR – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo
CESA – Sociedade Científica de Estudos da Arte
CNS – Conselho Nacional de Saúde
COMPOS – Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação
CONPEDI – Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito
ESOCITE.BR – Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias
FEBRAPSI –Federação Brasileira de Psicanálise
INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
SAB – Sociedade Brasileira de Arqueologia
SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos
SBEM – Sociedade Brasileira de Educação Matemática
SBEnBio – Associação Brasileira de Ensino de Biologia
SBHC – Sociedade Brasileira de História da Ciência
SBHE – Sociedade Brasileira de História da Educação
SBP – Sociedade Brasileira de Psicologia
SBHP – Sociedade Brasileira de História da Psicologia
SBPHA –Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica
SBPOT – Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
SOCICOM – Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação
SOCINE –Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
ULEPICC – União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura
Solicitação de adiamento inscrição edital CHS
Brasil, 18 de outubro de 2016.
Prof. Dr. Marcelo Marcos Morales DD. Presidente Interino do CNPq Brasília – DF
Prezado Senhor Presidente,
Há vários anos as instituições científicas que representam os pesquisadores das Áreas de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras, Linguística e Artes têm denunciado que a pesquisa nessa grande área é subfinanciada pelo CNPq em relação à sua importância e ao seu tamanho dentro da Comunidade Científica Nacional. Apesar de constituirmos mais de 1/3 da comunidade de pesquisa e de desenvolvermos pesquisas que são fundamentais para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social brasileiros e que dão suporte a parte significativa das políticas públicas e para a formação dos profissionais que trabalham na operacionalização das mesmas, o financiamento da Grande Área está muito aquém de suas necessidades.
Assim, avaliamos como muito importante o estabelecimento de modalidades de financiamento dirigidas exclusivamente às pesquisas desenvolvidas em nossas áreas, dentre as quais se destaca o Edital de Ciências Humanas e Sociais. Esse edital, apesar de seus parcos recursos, tem funcionado como uma importante estratégia de inserção de novos pesquisadores no sistema de C&TI e de capitalização da pesquisa na Grande Área.
No entanto, o CNPq resolveu priorizar apenas dois dos temas listados pelo no documento do GT CHSSA, discutido pelo Conselho Deliberativo, e publicar, no último dia 09 de setembro, uma chamada de APOIO À PESQUISA E À INOVAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E SOCIAIS APLICADAS . Também mudou
os critérios de apresentação das propostas, tornando extremamente complexas a abrangência do Projeto de Pesquisa e a montagem da Equipe de Pesquisa. Contudo, apesar dessas mudanças, estabeleceu o prazo de inscrição de apenas 42 dias, a contar da publicação do Edital.
Nesse sentido, considerando a importância do Edital e a complexidade estabelecida pelo Edital para a apresentação de propostas, o Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, que reúne as 49 Instituições Científicas da Grande Área, vem por meio desta solicitar à Presidência do CNPq a extensão, por 60 dias, do período de inscrição na Chamada 22/2016 – APOIO À PESQUISA E À INOVAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E SOCIAIS APLICADAS.
Certos de contarmos com sua atenção, enviamos cordiais saudações.
Atenciosamente,
Assinam:
- ABA – Associação Brasileira de Antropologia
- ABC – Academia Brasileira de Ciências
- ABClima – Associação Brasileira de Climatologia
- ABCP – Associação Brasileira de Ciência Política
- ABEC – Associação Brasileira de Editores Científicos
- ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância
- ABEP – Associação Brasileira de Estudos Populacionais
- ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social
- ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia
- ABJC – Associação Brasileira de Jornalismo Científico
- ABPD – Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento
- ABPEE – Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
- ABPMC – Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental
- ABRALIN – Associação Brasileira de Linguística
- ABRAPCORP – Associação Brasileira de Pesquisadores de ComunicaçãoOrganizacional e de Relações Públicas
- ABRAPEC – Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
- ABRAPEE – Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
- ABRAPSO – Associação Brasileira de Psicologia Social
- ABRI – Associação Brasileira de Relações Internacionais
- ANPOF – Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia
- ANCIB – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência daInformação
- ANPARQ – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
- ANPEC – Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia
- ANPED – Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Educação
- ANPEPP – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia
- ANPOCS – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em CiênciasSociais
- ANPOLL – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras eLinguística
- ANPUH – Associação Nacional de História
- ANPUR – Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional
- CNS – Conselho Nacional de Saúde
- CESA – Sociedade Científica de Estudos da Arte
- COMPOS – Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação emComunicação
- CONPEDI – Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito
- ESOCITE.BR – Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias
- FEBRAPSI -Federação Brasileira de Psicanálise
- INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
- SAB – Sociedade Brasileira de Arqueologia
- SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos
- SBEnBio – Associação Brasileira de Ensino de Biologia
- SBHC – Sociedade Brasileira de História da Ciência
- SBHE – Sociedade Brasileira de História da Educação
- SBP – Sociedade Brasileira de Psicologia
- SBHP – Sociedade Brasileira de História da Psicologia
- SBPHA -Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica
- SBPOT – Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho
- SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
- SBS – Sociedade Brasileira de Sociologia
- SOCICOM – Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação
- UGB – União da Geomorfologia Brasileira
- ULEPICC – União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura
Documento contra cortes de bolsas
Brasil, 18 de outubro de 2016.
Prof. Dr. Marcelo Marcos Morales DD. Presidente Interino do CNPq
Prezado Senhor Presidente,
É com muita preocupação que o Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, que reúne as 50 Instituições Científicas da Grande Área, tem acompanhado os rumores de que haverá cortes no número de bolsas concedidas pelo CNPq.
Como o Senhor bem sabe, as Bolsas de Produtividade em Pesquisa são uma das formas mais eficientes e capilares de financiamento à pesquisa e à formação de novos pesquisadores desenvolvidas pelo CNPq. O corte de verbas para essa modalidade de financiamento seria um grande retrocesso nas ações e nas políticas desenvolvidas pela Agência e colocaria em risco um conjunto expressivo de investigações desenvolvidas em todas as áreas do conhecimento.
Salientamos, ainda, que tal corte de bolsas, se efetuado, comprometeria ainda mais o Sistema Nacional de C&TI arduamente construído no país nas últimas décadas, sistema esse já fragilizado com a dificuldade de recebimento, pelos pesquisadores, dos recursos aprovados no Edital Universal de 2014, pela não publicação do Edital Universal de 2015, pelo atraso no financiamento dos INCTs e, mais recentemente, pela não publicação dos resultados do julgamento do Edital 2016 e pelo corte de bolsas de Iniciação Científica.
Nesse sentido, em consonância com os resultados da IV Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e com as Estratégias Nacionais de C&TI, o Plano Nacional de Pós Graduação e o Plano Nacional de Educação, reiteramos que é fundamental a manutenção e, se possível, a expansão do número de Bolsas de Produtividade concedidas pelo CNPq, tanto para fazer frente às necessidade de produção de conhecimentos que darão suporte ao nosso desenvolvimento científico, econômico e social, quanto para fazer frente à necessária e salutar expansão do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia brasileiro nas próximas décadas.
Assinam
- ABA – Associação Brasileira de Antropologia
- ABC – Academia Brasileira de Ciências
- ABClima – Associação Brasileira de Climatologia
- ABCP – Associação Brasileira de Ciência Política
- 5. ABEC – Associação Brasileira de Editores Científicos
- 6. ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância
- ABEP – Associação Brasileira de Estudos Populacionais
- ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social
- ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia
- ABJC – Associação Brasileira de Jornalismo Científico
- ABPD – Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento
- 12. ABPEE – Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
- ABPMC – Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental
- ABRALIN – Associação Brasileira de Linguística
- ABRAPCORP – Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas
- ABRAPEC – Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
- ABRAPEE – Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
- ABRAPSO – Associação Brasileira de Psicologia Social
- ABRI – Associação Brasileira de Relações Internacionais
- ANPOF – Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia
- ANCIB – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação
- ANPARQ – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
- ANPEC – Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia
- ANPED – Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Educação
- ANPEPP – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia
- ANPOCS – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
- ANPOLL – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística
- ANPUH – Associação Nacional de História
- ANPUR – Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional
- CNS – Conselho Nacional de Saúde
- CESA – Sociedade Científica de Estudos da Arte
- COMPOS – Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação
- CONPEDI – Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito
- ESOCITE.BR - Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias
- FEBRAPSI -Federação Brasileira de Psicanálise
- INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares daComunicação
- SAB – Sociedade Brasileira de Arqueologia
- SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos
- SBEnBio – Associação Brasileira de Ensino de Biologia
- SBHC – Sociedade Brasileira de História da Ciência
- SBHE – Sociedade Brasileira de História da Educação
- SBP – Sociedade Brasileira de Psicologia
- SBHP – Sociedade Brasileira de História da Psicologia
- SBPHA -Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica
- SBPOT – Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho
- SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
- SBS – Sociedade Brasileira de Sociologia
- SOCICOM – Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação
- UGC – União da Geomorfologia Brasileira
- ULEPICC – União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura
Tempos de arbitrariedades e autoritarismos
A ESOCITE.BR (Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias) manifesta total solidariedade à ABA (Associação Brasileira de Antropologia) e ao seu atual presidente, o Professor Antonio Carlos de Souza Lima, e ressalta a apreensão com uma CPI investindo contra uma entidade acadêmica pelo exercício de suas atividades e do que delas decorre, em especial por suas ações de defesa dos povos indígenas e quilombolas do país.
Em tempo, informo o mandado de segurança impetrado teve liminar favorável a ABA e a seu presidente. É uma notícia animadora. O momento exige especial ânimo de reação às arbitrariedades e autoritarismos, que vemos praticados em todos os níveis.
Segue abaixo a correspondência da ABA.
+++++++++++
Brasília, 13 de julho de 2016. Ofício nº 048/2016/ABA/PRES
Exmo. Sr. Ricardo Lewandowski
Ministro / Presidente
Supremo Tribunal Federal – STF
Excelentíssimo/a Senhor/a,
Encaminhamos em anexo a Manifestação do Conselho Diretor da ABA – Associação Brasileira de Antropologia sobre decisão da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e da FUNAI – Fundação Nacional do Índio de quebrar o sigilo bancário e fiscal da ABA e de seu atual Presidente, Prof. Dr. Antonio Carlos de Souza Lima (Professor Titular de Etnologia do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Na expectativa de contar com vossa atenção, subscrevemo-nos.
Atenciosamente,
Profª Drª Jane Beltrão
Vice-presidente da ABA (Gestão 2015/2016)
++++++++++
Manifestação do Conselho Diretor da ABA – Associação Brasileira de Antropologia sobre decisão da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e da FUNAI – Fundação Nacional do Índio de quebrar o sigilo bancário e fiscal da ABA
O Conselho Diretor da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) vem manifestar publicamente sua mais grave preocupação com os rumos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) constituída em
28/10/2015 para “investigar a atuação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) na demarcação de terras indígenas e de remanescentes de quilombos”.
Os atos até agora realizados pela CPI revelam o intuito de criminalizar toda atividade de defesa dos direitos humanos em relação aos povos indígenas e quilombolas da sociedade nacional, em face das reiteradas e violentas ameaças que sobre eles pairam constantemente no contexto contemporâneo. Uma investigação isenta e republicana deveria estar constatando – isto sim – as dificuldades que enfrentam diversos órgãos públicos e associações civis em prover de recursos de defesa aquelas populações minoritárias, vulnerabilizadas e ameaçadas, no cumprimento dos preceitos democráticos da Constituição federal e dos acordos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro.
A ABA, como sociedade científica e associação civil sem fins lucrativos, tem sua ação pautada pela mais perfeita lisura e transparência, no respeito à legislação em vigor e no cumprimento das responsabilidades que lhe impõe seu Código de Ética, e nada tem a temer, do ponto de vista legal, de qualquer investigação parlamentar. Mas sabe muito bem o quanto pode ser destrutiva uma ação política tendenciosa, movida por interesses inconfessados, contrários à construção de uma sociedade plural, democrática e acolhedora da diferença.
Conta assim a comunidade antropológica brasileira, representada pela ABA, com o apoio dos segmentos da sociedade civil que militam em prol de uma cidadania plena e abrangente e com o dos parlamentares comprometidos com a causa democrática, para se antepor à ação de quaisquer movimentos, parlamentares ou não, de retrocesso na luta pelos direitos humanos em nosso país.
Conselho Diretor da ABA: http://www.portal.abant.org.br/index.php/institucional/conselhos.
Colegas,
“[...] Isso posto, defiro a liminar requerida para sustar todo e qualquer efeito da aprovação do Requerimento 292/2016 da CPI da FUNAI e do INCRA, que autorizou a quebra/transferência dos sigilos bancário e fiscal dos impetrantes, sem que possa usar desses dados, se eventualmente já obtidos, até a análise do caso pelo Relator, Ministro Luiz Fux.
Assim sendo, comunique-se à autoridade apontada como coatora, notificando-a para que preste informações no prazo de dez dias (art. 7º, I, da Lei 12.016/2009).
Dê-se ciência à Advocacia-Geral da União para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).
Após, ouça-se a Procuradoria-Geral da República.
Publique-se.
Att. Paulo Machado Guimarães, Advogado”
ENTRE A ÉTICA E A BIOÉTICA – IMPASSE
ENTRE A ÉTICA E A BIOÉTICA – IMPASSE
Trata-se de assunto que, tudo indica, será de interesse crescente da comunidade dos Estudos CTS no Brasil: o impasse que se estabeleceu entre a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e o Grupo de Trabalho das Ciências Humanas e Sociais (GT CHC) que visa (ou visou) propor uma resolução alternativa à Resolução 466/2011 do Ministério da Saúde que rege o sistema CEP-CONEP. Cada vez mais nossos projetos de pesquisas são obrigados a submeterem-se às análises dos CEPs e tais análises têm se mostrado muitíssimo problemáticas por serem feitas à luz dos protocolos da bioética que supõem atividades de pesquisas tanto metodológica quanto epistemologicamente muito distantes de nossas necessidades e práticas de pesquisa.
Após quase três anos de trabalho e tentativas de acordo, chegou-se a um impasse entre a CONEP e o GT CHS, o que levou a questão para o Conselho Nacional de Saúde. O assunto será apreciado na reunião do CNS de 16 de março de 2016. As associações das ciências humanas e sociais e sociais aplicadas estão circulando uma conclamação aos pesquisadores (docentes e estudantes) que tiverem a possibilidade para estarem no dia 16 de março em Brasília para demonstrarem, junto ao CNS, nossa insatisfação e inconformidade com a atitude da CONEP.
Seguem abaixo os links para a documentação completa do processo que levou ao impasse entre o GT CHS e a CONEP. Por favor divulgue e na impossibilidade de estar presente em Brasíla no dia 16 de março, como supõe-se que seja o caso da maioria, procure fazer chegar ao CNS seu apoio à posição do GT CHS.
Documentos e respectivos links:
1) Relatório do GT sobre a consulta à sociedade 30 09 2015.pdf: https://goo.gl/Lf5ruJ
2) Carta da Conep ao GT sobre a minuta de CHS 28 01 2015.doc: https://goo.gl/x4Qg7H
3) Carta Aberta dos Representantes das CHS em resposta às objeções da Conep à minuta.docx: https://goo.gl/BA1ae2
4) Documento dos Representantes das CHS em discordância com a mudança dos procedimentos.docx: https://goo.gl/wzMoAW
5) Documento do GT solicitando à Conep que a minuta fosse encaminhada ao CNS na sua íntegra.docx: https://goo.gl/4dNKzq
Processo Eleitoral da ESOCITE.BR (2015)
Processo Eleitoral da ESOCITE.BR (2015)
Comunicamos a todos os associados da Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias – ESOCITE.BR – que recebemos e homologamos a seguinte chapa para concorrer à eleição da Diretoria e do Conselho Deliberativo para o biênio de 2016/2017:
Diretoria
Presidente – Ivan da Costa Marques (UFRJ)
Vice-Presidente – Gilson Leandro Queluz (UTFPR)
Vice-Presidente – Guilherme Sá (UnB)
Secretário Geral – Henrique Luiz Cukierman (UFRJ)
Primeiro Secretário – Thales Haddad Novaes de Andrade (UFSCar)
Tesoureiro – Eduardo Paiva (UFRJ)
Segundo Tesoureiro – Fabrício Neves (UnB)
Conselho Deliberativo
Celso Alexandre Souza de Alvear (UFRJ)
Daniela Alves (UFV)
Eduardo Vargas (UFMG)
Funikazu Saito (PUC/SP)
Isabel Cafezeiro (UFF)
Irlan Von Linsingen (UFSC)
Luiz Ernesto Merkle (UTFPR)
Maíra Baumgarten (UFRGS)
Márcia Regina Barros da Silva (USP)
Marko Sinésio Alves Monteiro (UNICAMP)
Nara Azevedo (Fiocruz)
Ricardo Toledo Neder (UnB)
Rodrigo Ribeiro (UFMG)
Wilson Pedro (UFSCar)
As eleições serão realizadas durante o 6º ESOCITE.BR TECSOC (VI Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade) nos dias 14 e 15 de outubro de 2015 no campus da Ilha do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Logo após o encerramento das atividades, a Comissão Eleitoral lavrará a ata competente que será encaminhada para a Assembleia Geral.
Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2015
Comissão Eleitoral da ESOCITE.BR (2015)
Raoni Guerra Lucas Rajão – U.F.M.G.
Roseantony Rodrigues Bouhid – I.F.R.J.
Viviane Fernandez Cavalcanti – U.F.F.
Processo Eleitoral da ESOCITE.BR (2015)
Processo Eleitoral da ESOCITE.BR (2015)
Comunicamos a todos os associados da Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias – ESOCITE.BR – que estão abertas as inscrições de candidaturas para composição da Diretoria e do Conselho Deliberativo para o biênio de 2016/2017.
As candidaturas devem ser inscritas até o dia 14 de setembro junto à Comissão Eleitoral, por meio do endereço eletrônico [email protected]
As candidaturas devem ser apresentadas em chapas, contendo, para a diretoria, um presidente, dois vice-presidentes, um secretário geral, um primeiro-secretário, um tesoureiro e um segundo tesoureiro, e 14 candidatos para o Conselho Deliberativo, conforme estatuto disponível na página da ESOCITE.BR (http://www.esocite.org.br/estatuto/)
Conforme estabelece o estatuto, “Só poderão votar e ser votados, para a Diretoria e o Conselho Deliberativo, os associados em pleno gozo de seus direitos, que estiverem filiados à ESOCITE.BR por seis ou mais meses antes da convocação do processo eleitoral.”
As eleições serão realizadas durante o 6º ESOCITE.BR TECSOC (VI Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade) nos dias 14 e 15 de outubro de 2015 no campus da Ilha do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Logo após o encerramento das atividades, a Comissão Eleitoral lavrará a ata competente que será encaminhada para a Assembleia Geral.
Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2015
Comissão Eleitoral da ESOCITE.BR (2015)
Raoni Guerra Lucas Rajão – U.F.M.G.
Roseantony Rodrigues Bouhid – I.F.R.J.
Viviane Fernandez Cavalcanti – U.E.R.J.
Prezada/o colega,
Se você tem interesse no campo dos Estudos CTS (ciências-tecnologias-sociedades) gostaríamos de convidá-la/o para o 6º ESOCITE.BR TECSOC (VI Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade)
Veja no site as alternativas de participação em GTs, Oficinas, Aglomerados, Minicursos e Posters. São 40 GTs mas se você achar que seu trabalho não se encaixa em nenhum deles você pode submetê-lo para um GT “livre”.
O prazo para envio de resumos para GTs ou inscrição em Oficinas é 22 de maio.
Muito cordialmente,
A Comissão Organizadora
www.rio2015.esocite.org
www.rio2015.esocite.org
6º ESOCITE.BR TECSOC
A fase de envio de propostas para a organização está encerrada.
Agradecemos a todas/os a excepcional resposta: uma primeira olhada indica que recebemos
46 propostas de Gts,
19 de Aglomerados,
9 de Minicursos e
6 de Oficinas.
Mais notícias nos próximos dias.
Com sua participação / ajuda teremso um encontro marcante em ano que parece tão incerto!
¿Por que tudo parece estar em crise exceto os paradigmas em que tudo aparece em crise?
Prezada/o colega,
Lembramos o prazo de
3 de abril – próxima sexta-feira
para submissão das propostas para a organização de GTs, OFICINAS, MINICURSOS e AGLOMERADOS, pelo site
(não deixe para a última hora!)
Com sua ajuda podemos fazer acontecer um encontro marcante apesar de 2015 parecer um ano tão incerto!
Por favor envie quaisquer perguntas sobre o evento para [email protected]
Com agradecimentos e abraço muito cordial,
VI ESOCITE.BR TECSOC – 6º SIMPÓSIO NACIONAL DE TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR)
VI ESOCITE.BR / TECSOC
6º Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade
Descrição preliminar e instruções para envio de propostas de organização
(GTs, OFICINAS, MINICURSOS, AGLOMERADOS)
Para acessar o site oficial do evento clique em um dos links a seguir:
rio2015.esocite.org ou www.rio2015.esocite.org
VI TECSOC-ESOCITE.BR- Cronograma a ser anunciado em 28/02/2015
Convocatoria IV Escuela Doctoral Iberoamericana CTS
–
Sociology of Science & Innovation
Programa Congresso ESOCITE-4S (versão final)
A versão final do programa do Congresso Conjunto ESOCITE-4S, já está disponível no link: http://4sonline.org/files/esocite_4s_2014.pdf
Programa Congresso ESOCITE- 4S
O programa final do Congresso conjunto 4S – ESOCITE já está publicado. Você pode baixar o PDF da página do Congresso http://www.4sonline.org/meetingonde você pode pesquisar e navegar, e até mesmo fazer um calendário pessoal no site do programa http://convention2.allacademic.com/one/ssss/4s14/
.
Resultado da consulta
Prezada/o colega,
Segue abaixo o resultado da consulta sobre a representação de brasileiros no Painel Presidencial de Abertura do congresso 4S ESOCITE a ser realizado em Buenos Aires. Houve ampla divulgação pela Internet a algumas centenas de pessoas, entre elas todos os que apresentaram trabalho no TECSOC 2013 (associados à ESOCITE.BR, além dos fundadores).
Exatamente 90 pessoas responderam ao questionário indicando de um a três nomes. Houve bastante dispersão dos nomes indicados. Excluídos os poucos preenchimentos equivocados do formulário foram feitas ao todo 219 indicações que se distribuíram por 63 nomes. Segue abaixo primeiro a pequena lista de quem obteve 8 ou mais indicações.
Agradecemos aos que enviaram suas indicações pela colaboração.
Abraço muito cordial, Diretoria e Conselho da ESOCITE.BR
MAIS INDICADOS PARA O PAINEL:
Nome / Número de indicações
Henrique Luiz Cukierman (UF do Rio de Janeiro) / 42
Renato Dagnino (UNICAMP) / 18
Gilson Queluz (UF Tecnológica do Paraná) / 16
Irlan von Lisingen (UF de Santa Catarina) / 15
Daniela Alves (UF de Viçosa, MG) / 10
Léa Velho (UNICAMP) / 8
ASSOCIADAS/OS EM DIA COM O PAGAMENTO DAS ANUIDADES E
FILIADAS/OS ANTES DE 06/04/2017
ESOCITE.BR (02/10/2017)
Nome
Adriano Premebida
Alan Ricardo Witikoski
Alberto Jorge Silva de Lima
Allan Tadeu Pugliese
Amilde Martins da Fonseca
Ana Claudia Lima Monteiro
Ana Lucia Lage Pereira
André Vinicius Leal Sobral
Andrea Carla de Azevêdo
Andrea Mara Ribeiro da Silva Vieira
Arthur Arruda Leal Ferreira
Bethania Medeiros Geremias
Brenda Teresa Porto de Matos
Camila Dellagnese Prates
Carla Giovana Cabral
Carolina Alves dAlmeida
Carolina Bagattoli
Celso Alexandre Souza de Alvear
César Augusto Paro
Cíntia de Souza Batista Tortato
Cláudia Dias Prioste
Cristiane Moreira da Silva
Daniela Alves de Alves
Daniela Tonelli Manica
Daniele Martins dos Santos
Débora Allebrandt
Desire Luciane Dominschek
Dolores Galindo
Edna dos Reis
Edson Jacinski
Eduardo Nazareth Paiva
Eloy Fassi Casagrande Jr.
Fabrício Monteiro Neves
Fernanda Antônia da Fonseca Sobral
Fernando Severo
Flávia de Faria Gomes
Fumikazu Saito
Gabriela Cabral Paletta
Gilmar Antonio Meneghetti
Gilson Leandro Queluz
Guilherme Flynn Paciornik
Guilherme José da Silva e Sá
Gustavo Gindre Monteiro Soares
Henrique Luiz Cukierman
Horacio Correa Lucero
Iara Costa Leite
Irlan von Linsingen
Isabel Cafezeiro
Ivan da Costa Marques
Jalcione Almeida
Jean Carlos Hochsprung Miguel
Jéssica Garcia da Silveira
Jimena Soledad Carrasco Madariaga
Joana Peixoto
João Sérgio dos Santos Assis
Joaquim Fernando Mendes da Silva
Jorge Cardoso Messeder
Jorge Ricardo Coutinho Machado
José Antonio dos Santos Borges
José Fabio Marinho de Araujo
José Marcos Silveira Gonçalves
Josemari Poerschke de Quevedo
Josie Agatha Parrilha da Silva
Júlio César dos Santos
Kando Fukushima
Laura Cristina de Toledo Quadros
Lauro Fabiano de Souza Carvalho
Léa Maria Leme Strini Velho
Leonardo da Rocha Bezerra de Souza
Letícia Maria Costa da Nóbrega Cesarino
Lino Trevisan
Lorena Cândido Fleury
Lua Isis Braga Marques
Lucas de Almeida Pereira
Lucas Martins de Oliveira
Luís Fernando Marques Dorvillé
Luiz Arthur Silva de Faria
Maclovia Corrêa Da Silva
Maíra Baumgarten Corrêa
Marcela de Fátima Nascimento de Macedo Torres
Marcelo Vianna
Márcia Niituma Ogata
Márcia Regina Barros da Silva
Marco Antonio Cornacioni Sávio
Marcos Cesar Danhoni Neves
Marcos Dantas Loureiro
Marcos Fialho de Carvalho
Maria Caramez Carlotto
Maria Carolina de Araujo Antonio
Maria Cristina Marcelino Bento
Maria Helena Roxo Beltran
Maria Lucia de Camargo Linhares
Maria Lúcia Teixeira Machado
Maria Paula Borsoi Raimundo
Maria Renata de Castro Sulino
Maria Sara de Lima Dias
Marilda Lopes Pinheiro Queluz
Marilene Zazula Beatriz
Marília Luz David
Mario Lopes Amorim
Mario Sergio Cunha Alencastro
Marko Monteiro
Miguel Jonathan
Mirani Cristina de Barros
Myrrena Inácio
Nabylla Fiori de Lima
Nanci Stancki da Luz
Natalia de Lima Bueno
Nilton Bahlis dos Santos
Noela Invernizzi
Patrícia Barbosa Pereira
Patricia Benedita Aparecida Braga
Patricia Silva Ferreira
Paulo Roberto Wollinger
Rafael Bennertz
Rafael de Almeida Evangelista
Rafael de Brito Dias
Rafael Rodrigo Mueller
Rafael Wild
Raoni Rajão
Raphael Curioni Raia
Raquel Folmer Corrêa
Renato Peixoto Dagnino
Renzo Taddei
Ricardo Afonso Ferreira de Vasconcelos
Ricardo Francisco Paes
Ricardo Toledo Neder
Rodrigo Ribeiro
Rogerio Lopes Azize
Ronara Cristina Bozi dos Reis
Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro
Sayonara Leal
Suseli de Paula Vissicaro
Suzani Cassiani
Tamara Egler
Tania Elias Magno da Silva
Tatiana Galieta Nacimento
Thales Haddad Novaes de Andrade
Tiago Ribeiro Duarte
Victor Luiz Alves Mourão
Viviane Fernandez
Vivianne Caroline Santos Sobral
Wilson José Alves Pedro
A ESOCITE.BR assina carta de alerta sobre a simplificação do licenciamento ambiental e os desastres anunciados em Minas Gerais.